O suicídio é um tema muito abordado em reuniões e estudos espíritas não faltando material ou explicações para o tema. Considerado como um dos crimes mais hediondos da categoria espírita, o suicídio é visto como falta gravíssima perante as Leis Divinas.
Uma das minhas principais dúvidas em relação a isto era exatamente sobre o porquê do suicídio ser considerado tão grave assim uma vez que o suicida não lesa ninguém diretamente como é o caso do homicida. Se suas ações atingem principalmente a si mesmo, porque ser tão responsabilizado? Tentaremos entender um pouco sobre as consequências do suicídio.
Bom, temos que considerar o ser humano e a vida espiritual com ênfase no aspecto mental, uma vez que é a vontade que plasma os resultados e formas no corpo espiritual e por consequência se refletem no material. O suicida direciona a sua vontade e desejo em lesar o corpo que lhe serve de abrigo temporário, gerando no campo mental tal intenção, o ato físico em si, acaba por danificar seriamente o seu corpo espiritual.
Permanece em um estado de grave sofrimento e desequilíbrio psíquico até que sua energia vital seja exaurida, tempo que teria aproximadamente para o término de sua vida física, pois ainda estará vinculado ao corpo físico sentindo lhe a decomposição. E após este período sofre ainda com as lesões ocasionadas em seu corpo espiritual até que tenha condições de estar este restabelecido. O tempo é relativo a cada indivíduo, pois temos fatores como evolução, responsabilidade, entendimento e merecimento, sendo assim, cada caso é um caso.
Desta forma o suicida passará largo tempo em recuperação do corpo espiritual, que uma vez danificado de forma intencional, necessitará de ajuda de técnicos espirituais para repará-lo e dependerá ainda de certo número de encarnações para restaurar seu equilíbrio e poder finalmente “recomeçar” a prova física em que falhou, e que na maioria das vezes, serão em condições mais difíceis.
Como vemos, o suicida retarda em muito tempo sua possibilidade de evoluir no reparo de seu corpo espiritual e sua reeducação psíquica, para que não caia nos mesmos erros novamente, diferente de um homicida que na encarnação seguinte já vem reparando os erros que cometeu com outras pessoas.
O suicídio é assim um dos gêneros de faltas mais dolorosos, difíceis e de longa recuperação, por isto mesmo é considerada como uma das piores faltas que alguém pode cometer. Oremos por nossos irmãos cujos problemas e dificuldade superaram as forças de resistência moral, não os julgando por erros que um dia poderão ser os nossos.
suas postagens são verdadeiras aulas.
ResponderExcluirvaleu, beijos!!!
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