segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A lei do Carma



     Muito se fala e comenta no meio espírita sobre a lei do carma, embora ainda esteja cheia de misticismos e incompreensões não é nenhum bicho de sete cabeças. Mas afinal o que é o Carma? É algo bom ou ruim? O carma nada mais é do que o efeito, a consequência de nossas ações passadas, não sendo necessariamente algo bom ou ruim, é apenas a consequência da lei de causa e efeito. Cada causa a que dermos origem, gera uma consequência que necessariamente seremos obrigados a colher (a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória).
     Muitas das consequências que damos causa, passamos por elas ainda na mesma existência física, não sendo obrigatório e nem necessário que tudo o que façamos agora só recolhamos os resultados em outras existências. Assim é que o avarento (pão-duro) ao largo de alguns anos na mesma atitude sofre as consequências a que deu causa, não pensando nos outros, os outros deixam de pensar nele e sofre ainda na mesma existência a dura solidão a que faz jus. Outro exemplo é o do guloso, que não prejudicando a ninguém senão a si mesmo, repercute em seu corpo a consequência de suas atitudes, e, sofre assim, diversos tipos de enfermidades.
     A lei do carma é a lei das consequências, atitudes boas geram boas consequências, e atitudes ruins geram consequências ruins. Estas consequências podem ser ainda agravadas ou atenuadas, não sendo esta lei, algo rígido ou radical. Assim, as boas ações, a caridade, o agir praticando o bem, atenuam, e às vezes de forma muito intensa, uma consequência ruim que anteriormente demos causa. Ao contrário, o conhecimento que possuímos se torna um agravante diante de nossas faltas, pois sabendo o que é certo fazer, pior será a consequência da atitude faltosa.
     No oriente, em certos povos, acredita-se que ao praticar más ações, por punição cármica, o homem renasce em um corpo de animal. Kardec nos ensinou estar errada esta idéia pelo simples fato de que o espírito em sua marcha evolutiva não retrograda, ou seja, não volta a ser inferior, mas pode permanecer estacionário em alguma fase. Para o carma se cumprir existem diversas outras formas, como os acidentes, as tragédias, ou a tão conhecida sorte atuando a nosso favor. Para finalizar esta postagem, quero colocar aqui que o carma pode ser individual ou coletivo, pesando cada um conforme suas obras, segundo a infalível justiça divina.
     Continuarei a falar sobre a Lei do Carma em futuras postagens.

Nenhum comentário:

Postar um comentário