segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Natal


    Semana de Natal, como não falar da caridade. De acordo com as intruções de Emmanuel, segue abaixo um texto muito bonito de sua autoria sobre a caridade e a noção que devemos ter dela.

Caridade


Caridade é , sobretudo, amizade.

Para o faminto - é o prato de sopa.

Para o triste - é a palavra consoladora.

Para o mau - é a paciência com que nos compete auxiliá-lo

Para o desesperado - é o auxílio do coração.

Para o ignorante - é o ensino despretensioso.

Para o ingrato - é o esquecimento.

Para o enfermo - é a visita pessoal.

Para o estudante - é o concurso no aprendizado.

Para a criança - é a proteção construtiva.

Para o velho - é o braço irmão.

Para o inimigo - é o silêncio.

Para o amigo - é o estímulo.

Para o transviado - é o entendimento.

Para o orgulhoso - é a humildade.

Para o colérico - é a calma.

Para o preguiçoso - é o trabalho.

Para o impulsivo - é a serenidade.

Para o leviano - é a tolerância.

Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho.

    Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente. É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, por que, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Trecho - Mensagens do Astral



    Ramatis falando sobre a verticalização do eixo da Terra

    Pergunta - Essa verticalização do eixo terráqueo é que constitui a condição principal para a eclosão dos “tempos chegados”?

    Ramatis – Embora a elevação do eixo da Terra tenha de se processar gradativamente, de modo tal que a princípio, não despertará a curiosidade científica ou a apreensão humana, será fácil avaliar as conseqüências decorrentes do fenômeno. Certamente, os cientistas hão de explicar o acontecimento dentro das leis consagradas pelo academismo oficial e situá-lo no campo das modificações climáticas e previstas no “tempo geológico”.
    A verticalização será atribuída à periodicidade espontânea dos movimentos naturais do orbe. Dificilmente a vossa ciência haverá de aceitar a “absurda” notícia da aproximação de um planeta desconhecido nas cartas astronômicas. O atrito magnético, que provocará gradativamente o aquecimento no vosso orbe, será levado à conta de fenômeno comum. Mas, apesar de todas as explicações cientificamente muito “bonitas”, os acontecimentos se efetivarão de acordo com os planos elaborados pelos Construtores Siderais e não conforme as opiniões acadêmicas. Convém noteis, que apesar de serem muito naturais as conclusões sensatas do aquecimento global, merece cuidadosa reflexão o fato de que esses acontecimentos venham a coincidir exatamente com o momento profético dos “tempos chegados”.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Espaço Leitura: Mensagens do Astral



     Estamos vivendo em uma época difícil, onde os valores se inverteram, o que era certo se tornou errado e o que era errado se tornou o certo. Crimes, violência, drogas, degradação ambiental, são todas elas notícias que fazem parte de nosso cotidiano. Realmente tudo indica que estamos vivendo no final dos tempos, onde a busca desenfreada por prazeres é mais importante do que qualquer outra coisa. Valoriza-se demais o supérfluo enquanto que o necessário é esquecido, como vemos em nosso país a construção de mega estádios para futebol e nenhuma autoridade liga se a população está morrendo na fila de precários e falidos hospitais.
     Nada melhor para tratar desses assuntos do que o livro Mensagens do Astral de Ramatis, psicografado pelo ilustre Hercílio Maes. Com suas respostas objetivas e diretas, sem rodeios ou “pena de ferir os leitores”, Ramatis explica com suas respostas instrutivas esta época pela qual o mundo atualmente passa.  É uma de suas melhores obras, pois os assuntos são de bastante interesse e nos desperta uma curiosidade cada vez maior pelo tema.
     Em dezoito capítulos, o livro traz alguns dos temas como apocalipse, profecias, o expurgo planetário, a verticalização do eixo da Terra, o astro intruso, as influências astrológicas, a higienização do planeta, entre outros. De quebra, no início, Ramatis ainda responde as críticas que foram realizadas sobre sua pessoa e seu trabalho. Para quem se dedica ao estudo ou deseja simplesmente entender melhor esta fase de decadência moral, política, humana e espiritual na qual vivemos, não pode deixa de ler este livro.
     Na próxima postagem colocarei alguma coisa deste livro para que o leitor tenha uma idéia do seu teor.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A lei do Carma



     Muito se fala e comenta no meio espírita sobre a lei do carma, embora ainda esteja cheia de misticismos e incompreensões não é nenhum bicho de sete cabeças. Mas afinal o que é o Carma? É algo bom ou ruim? O carma nada mais é do que o efeito, a consequência de nossas ações passadas, não sendo necessariamente algo bom ou ruim, é apenas a consequência da lei de causa e efeito. Cada causa a que dermos origem, gera uma consequência que necessariamente seremos obrigados a colher (a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória).
     Muitas das consequências que damos causa, passamos por elas ainda na mesma existência física, não sendo obrigatório e nem necessário que tudo o que façamos agora só recolhamos os resultados em outras existências. Assim é que o avarento (pão-duro) ao largo de alguns anos na mesma atitude sofre as consequências a que deu causa, não pensando nos outros, os outros deixam de pensar nele e sofre ainda na mesma existência a dura solidão a que faz jus. Outro exemplo é o do guloso, que não prejudicando a ninguém senão a si mesmo, repercute em seu corpo a consequência de suas atitudes, e, sofre assim, diversos tipos de enfermidades.
     A lei do carma é a lei das consequências, atitudes boas geram boas consequências, e atitudes ruins geram consequências ruins. Estas consequências podem ser ainda agravadas ou atenuadas, não sendo esta lei, algo rígido ou radical. Assim, as boas ações, a caridade, o agir praticando o bem, atenuam, e às vezes de forma muito intensa, uma consequência ruim que anteriormente demos causa. Ao contrário, o conhecimento que possuímos se torna um agravante diante de nossas faltas, pois sabendo o que é certo fazer, pior será a consequência da atitude faltosa.
     No oriente, em certos povos, acredita-se que ao praticar más ações, por punição cármica, o homem renasce em um corpo de animal. Kardec nos ensinou estar errada esta idéia pelo simples fato de que o espírito em sua marcha evolutiva não retrograda, ou seja, não volta a ser inferior, mas pode permanecer estacionário em alguma fase. Para o carma se cumprir existem diversas outras formas, como os acidentes, as tragédias, ou a tão conhecida sorte atuando a nosso favor. Para finalizar esta postagem, quero colocar aqui que o carma pode ser individual ou coletivo, pesando cada um conforme suas obras, segundo a infalível justiça divina.
     Continuarei a falar sobre a Lei do Carma em futuras postagens.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Nosso Lar – O Filme



    Bom, não podia deixar de comentar o último filme que fez sucesso no meio espírita. Começarei com uma conclusão: para quem não leu o livro, o filme é bom.
    Sem desmerecer todo o trabalho de idealização e produção da obra, que num nível nacional, está muito bem realizada, posso afirmar com toda a certeza que para os espiritualistas e estudiosos o filme deixou a desejar. O umbral retratado logo no início da estória é bem modesto, digamos até que aparenta ser um local agradável perto do que se é passado pela literatura espírita. Não existem mutações, deformidades espirituais ou entidades animalescas, a perseguição foi fraca perto do medo que o Autor demonstra no livro. No umbral mostrado nas cenas existe até um certo descanso, e as pessoas que ali estão a muito tempo não possuem um aspecto muito degradado.
    A cidade sim foi muito bem realizada, na minha modesta opinião, o que marcou a obra foi a cidade em si, bem desenhada, bem arquitetada, se enquadra perfeitamente nos moldes espíritas a cidade apresentada nas telas. Limpa, organizada, arrojada e com aspecto futurístico, os poucos elementos que talvez faltem não interferem na apreciação do belo conjunto arquitetônico. 
    O maior ponto negativo do filme foi o fato de terem alterado praticamente todos os ensinamentos morais da história, e foi isto exatamente o que consagrou o livro, o alto teor moral que o mesmo possui. Quem conhece bem a história fica decepcionado quando não vê André Luiz tomar logo de cara uma bronca no hospital para aprender o valor do silêncio. Não há no livro nenhuma referência a ficar com água na boca... Outra cena também é quando André Luiz vai pedir para trabalhar na colônia e acaba tomando uma grande lição de moral junto com a companheira que o antecede na palestra com o ministro Clarêncio.
    Me disseram algumas pessoas que o filme tinha que ter sido mudado para dar menos impacto em quem não conhece o espiritismo. Que assustaria demais ou pouco entenderiam da estória sem essas mudanças. Sinto discordar, pois foi exatamente o “poder de impacto” que tornou o livro um sucesso. Que diríamos se Chico também assim pensasse... Teríamos mais contos de fadas do que literatura e ensinamentos. Foi exatamente a verdade espírita passada por Chico Xavier que impressiona a todos e não deixa dúvidas em relação a superioridade espiritual da colônia de Nosso Lar.
    Parabenizo a produção pela iniciativa e produção de uma obra cinematográfica séria, porém, não posse deixar de colocar minha crítica, que espero seja positiva, no sentido de que o filme perdeu o valor moral apresentado no livro. É válido para divulgação da idéia, para aqueles que quiserem se aprofundar e buscar conhecimento, mas acaba se passando apenas por mais um “filme de ficção” com as verdades espirituais empobrecidas. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

André Luiz – Médico e Amigo




     André Luiz ficou famoso por escrever várias obras através do médium Chico Xavier, lembrando que Chico não foi o único a psicografá-lo. O de maior repercussão foi o livro “Nosso Lar”, mas toda a sequência da série é muito boa, e nela podemos ver a trajetória de André Luiz, que chegando ao astral como suicida inconsciente, se aprimora cientifica e moralmente no decorrer da sequência. Ainda se destacam também os livros “Libertação”, “No Mundo Maior”, “Sexo e Destino”, onde cada um possui um tema específico dentro do enredo da estória.
     Pouca coisa sabemos sobre quem foi André Luiz encarnado. Preferindo o anonimato ele quase nada revelou sobre si, apenas que exercia a profissão de médico e que residia no Rio de Janeiro. Infrutífero foi tentar desvendar seu passado baseado nos seus traços de personalidade, uma vez que o mesmo sofreu alterações radicais em contato com a Luz e a Verdade Crística.
     O que atrai o leitor nas tramas de cada livro é o “instinto de curiosidade” com que André Luiz se embrenha nas aventuras, querendo tudo compreender, nos dá explicações bastante amplas de vários aspectos da espiritualidade, assim como muitas curiosidades do mundo astral. Em seus estudos desvenda as Leis que regem o universo e nos mostra o resultado de quem as cumpre ou as infringe relatando vários casos acompanhados diretamente por ele.
     André Luiz é um caso, que embora tardio para ele mesmo, vemos o homem luz sobrepor o homem terráqueo, com muito sofrimento e dor, deixando o orgulho e egoísmo de lado para que o “homem velho” deixe de existir para ficar apenas o “homem novo” e amigo de todos.

Espaço Leitura: O Perispírito e Suas Modelações




    Recentemente acabei de ler esta obra e o que posso dizer é que fiquei surpreendido. O autor e sua equipe estão de parabéns pelo conteúdo devidamente tratado e elucidado como se encontra neste livro. Luiz Gonzaga Pinheiro, o autor, sabe colocar os assuntos de forma didática, objetiva, clara e coerente; sem posicionar os assuntos de maneira chata ou maçante, sendo mesmo muito resumido em assuntos que talvez, desencorajariam o leitor a continuar. 
    Um livro que todo estudante espírita deveria ler, porque se aprofunda de maneira bem satisfatória em questões do períspirito. A primeira parte do livro fala sobre a evolução deste corpo astral desde os primórdios em que se concebe o princípio inteligente até o presente momento, passando por assuntos como ideoplastia, lei cármica, duplo etérico, entre outros. Já a segunda parte, que foi espetacular, pois adiciona ao meio muitos assuntos inéditos, aborda temas como transplante de órgãos, amputações, mortes prematuras, acidentes, as viciações mentais, suicídios e o estado lamentável em que estes se encontram, assim como as degradações da forma astral. Tudo sempre demonstrando através da narrativa dos médiuns que acompanhavam os casos desdobrados, o estado dos desencarnados nestas várias circunstâncias.
    Deixando apenas uma crítica positiva, só acredito que tenha faltado o autor mencionar ou aprofundar um pouco sobre o espírito-grupo, que é um dos estados do princípio inteligente em seu início evolutivo; porém, e resumindo, é um livro que qualquer espírita tenha que ter em sua cabeceira para estudos. Amigos, sigamos a recomendação dada aos espíritas nas obras de Kardec: Primeiro – amai-vos; Segundo – instruí-vos. 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Corpo espiritual ou Energia?





    Um dos maiores debates que há no meio espiritualista é em relação ao corpo espiritual. Existe realmente um corpo espiritual? É semelhante ao corpo físico conhecido por nós? Do “outro lado” não é tudo energia? Estas são perguntas frequentes entre as pessoas, sendo que muitas, embora atuem na área, ainda são incrédulas no que diz respeito a existência de um corpo de natureza puramente espiritual.
    Bom, tomaremos como ponto de partida, o corpo físico. Nosso organismo é um conjunto de células, tecidos, órgãos e sistemas que em sua composição sua maior parte é formada de água. Mas todo essa matéria se sustenta em uma intrincada estrutura atômica e sub-atômica, que por sua vez, se mantém por um nível cada vez menor  de partículas e por assim dizer, mais energético. De acordo com as descobertas da física do século XX, pode-se definir matéria como energia vibrando em baixa frequência. A concepção de matéria em oposição a energia, que perdurava na Física desde a Idade Média, perdeu um pouco do sentido com a descoberta (anunciada em teoria por Albert Einstein) de que a matéria era uma forma de energia, e não algo oposto a ela. De onde se conclui que toda estrutura material, densa, nada mais é que “energia condensada”. Só percebemos o mundo material, porque possuímos órgãos e sentidos que captam esta energia vibrando dentro de determinada frequência, fora desta faixa vibratória, é como se nada existisse para nós, um exemplo disto é o infra-vermelho, o qual o olho humano é incapaz de perceber o espectro de luz que vibra fora da faixa perceptível ao olho humano.
    O espiritismo vem nos ensinando que o mundo espiritual ou mundo astral, como também é conhecido, é formado pelas mesmas leis físicas que também vigoram em nosso mundo. A diferença básica seria que a matéria como existe para eles, vibra em uma frequência superior; é nada menos do que a mesma energia que existe para nós, só que se estrutura num grau diferente do nosso, tornando-se assim, imperceptível para podermos constatar. 
    Kardec deixa claro que há um corpo espiritual e o chama de períspirito, sendo rebatizado modernamente pelos espíritas de modelo organizador biológico; porém, Kardec não entra em detalhes a respeito deste corpo espiritual e os espíritas tomam como idéia um tipo de corpo esfumaçante, sem forma, algo que lembrasse mais energia. Foi com as explicações fornecidas pelo espírito André Luiz, nas psicografias de Chico Xavier, que o autor deixa claro não só a existência deste corpo espiritual, como também de todo um mundo astral, onde a energia também se condensa e se estrutura, porém numa escala vibratória diferente.
    Este corpo espiritual também é a chave para a explicação de diversos fenômenos mediúnicos, também tidos pela maior parte das pessoas como sobrenaturais, exatamente por não conseguirem compreender o mecanismo de tais fenômenos.
    A física atual e a ciência moderna comprovam que é perfeitamente possível e viável a estruturação da energia em condições vibratórias adversas daquelas que podemos perceber. Pretendo abordar mais o tema de corpo espiritual no blog, conforme formos estudando outros aspectos. Não deixem de comentar.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mediunidade – O que é isto?



    É claro que uma das primeiras dúvidas para quem está começando ou iniciando em espiritualidade é: o que é a mediunidade? A literatura espírita e a internet está repleta de explicações a respeito e minha intenção não é me aprofundar muito no assunto, mas colocar algo resumido e de simples entendimento.
    Mediunidade nada mais é do que a ou as faculdades que o indivíduo possua de comunicar-se ou transmitir algum tipo de informação falada, escrita ou até mesmo sentida. Ou seja, ser médium significa apenas ser “o meio” pelo qual uma mensagem é transmitida a alguém. A mediunidade sempre existiu em qualquer tempo da humanidade, sempre mal compreendida e muito menos estudada; a história é repleta de fatos fantásticos que com a compreensão dos recursos mediúnicos, torna-se perfeitamente viável.
    Como qualquer coisa que existe no universo, a mediunidade está sujeita a leis e mecanismos de funcionamento que são pouco conhecidos ainda pelo homem. Para entendê-la um pouco melhor é necessário o estudo de energias, magnetismo, corpos astrais, chakras ou centros de força, animismo, um pouco de psicologia e a tão mencionada lei do carma.
    Todo ser humano é um médium em potencial, pode não ter as faculdades plenamente desenvolvidas, e nem a evolução humana a comporta ainda, porém todos somos médiuns em certo grau, podendo, como na maioria das vezes ocorre, nem suspeitar que tal fenômeno esteja ocorrendo, pois as interações entre os mundos material e espiritual acontecem constantemente de tal maneira que um atua sobre o outro, como nos explicou Kardec.
Muitas pessoas “correm” ao ouvir falar disto e até mesmo evitam qualquer menção a respeito sempre que acontece “algo sobrenatural” e que por medo ou ignorância tentam até enganarem-se, negar para si mesmas o que presenciou, criando a famosa historinha q foi tudo fruto da imaginação...
    Bom, no espiritismo há um ditado que diz “se não vem por amor vem pela dor”, e refere-se ao caso das pessoas que vivenciaram por diversas vezes em suas vidas fatos mediúnicos e negaram-se a aprofundar-se no assunto ou ignoraram completamente o que ocorria, o que resulta no final de algum tempo em desequilíbrio psíquico ao “médium fujão”.
    Como cada caso é um caso, e estou falando de forma genérica, quero esclarecer que a mediunidade possui um objetivo: o de praticar o bem. E quando não exercido de forma correta traz muitos prejuízos a seu portador. Muitas pessoas alegam: “é injusto, eu nunca fiz o mal!”, porém como o próprio Kardec explica no Livro dos Espíritos, deixar de fazer o bem também é um mal, pois respondemos pelo mal que veio a surgir pala falta do bem realizado. Sendo assim, quem não utiliza a mediunidade para a prática do bem e da caridade, é um grande candidato a frequentar uma clínica psiquiátrica.
    Nas próximas postagens pretendo aprofundar mais o tema que é rico e repleto de informações.

Para Degustar e Refletir - Ramatis

    Como havia mencionado antes, estou postando 3 perguntas feitas a Ramatis e extraídas do livro A Vida Humana e o Espírito Imortal. Como estamos em época de eleição, selecionei as duas primeiras referentes ao tema, a última fala a respeito da utilização do álcool no nosso mundo. Leiam e reflitam!

    Pergunta – Por que os sistemas de governo, do nosso mundo, não correspondem integralmente às ansiedades dos povos governados?
    Ramatis – Conforme conceitua a Lei Espiritual, “a cada um será dado conforme as suas obras”, assim, também justifica-se perfeitamente o velho refrão popular, de que “o povo tem o governo que merece”! A humanidade terrícola ainda é insatisfeita e turbulenta, dividida em agrupamentos nacionalistas adversos, doutrinas religiosas e credos separatistas, a defender interesses exclusivos em conflitos recíprocos.
    Os povos da Terra são belicosos, egotistas, indisciplinados, ciumentos, avaros, racistas e orgulhosos, quando se trata de nações poderosas e dominantes; mas choramingam, lastimam-se quais vítimas injustiçadas, depois que se enfraquecem ou são humilhados nas guerras pelos adversários vitoriosos. As nações lembram as criaturas descontroladas em suas emoções, capazes de atingir os piores extremos de ambição e violência, quando fortes e independentes, mas que se acovardam, servilmente, ao tombarem de seus pedestais de vento!
    Os povos gritam e protestam contra os seus dirigentes, tachando-os de políticos ambiciosos, corruptos ou venais, porque eles não lhes satisfazem integralmente as pretensões pessoais! Mas esquecem-se de que são governados por homens da mesma fonte humana, ou gerados no meio ambiente, os quais apenas refletem as idiossincrasias do todo que é governado.  Os eleitos elegem os seus dirigentes por sua livre e espontânea vontade; no entanto, grande parte desse quadro eleitoral avilta-se nos conchavos, perfídias e estratagemas censuráveis a fim de eleger o seu candidato simpático, ou que fez as melhores promessas! Evidentemente, num clima de desonestidade, ambições e interesses de grupos, jamais surgirá um candidato isento de qualquer falha ou defeito, porque ele representa a síntese dos seus próprios eleitores!
    Os mandatários são produtos do próprio meio que governam, proporcionando os frutos segundo o tipo do terreno onde se nutrem!

    Pergunta: Tratando-se de assunto de suma importância para a nosso aprendizado, quais as suas considerações relativas ao “Evangelho de Jesus” num confronto com as doutrinas do mundo?
    Ramatis – É de senso comum que a saúde de um conjunto depende da saúde das partes; o equilíbrio, a harmonia e a eficiência de um sistema político, terão de depender, das condições sadias das partes! A beleza de um jardim depende da harmonia e coerência estética entre as espécies de flores que o compõem.
    Assim, os governados não podem criticar os seus governos, pois eles constituem-se dos valores positivos e negativos do próprio povo a que estão vinculados. Muitas vezes, os indivíduos de certo sistema político exigem um governo perfeito dentro de um ambiente em que praticam e consentem as mais censuráveis relações ilícitas de ordem comercial, política ou moral. Agiotas, ladravazes, mistificadores, hipócritas, avarentos, falsários, sonegadores, imorais, fanáticos, homicidas, alcoólatras e outros viciados não se cansam de censurar e arrasar o governo a que deram seu voto, exigindo um homem iluminado no seio da própria abominação!
    Há quem critica a administração pública junto à mesa regada a álcool dos ambientes prostituídos; aqui, o negociante acusa severamente a inescrupulosidade do governo, enquanto rouba furtivamente no peso da mercadoria comprada pelo freguês; ali, o cidadão se enfurece exigindo mais assistência pública, enquanto sonega o fisco e o imposto de renda; acolá, comenta-se a negociata dos representantes do governo, ouvindo-se o rádio adquirido de contrabando! Então exige-se dos responsáveis administrativos o máximo de perfeição, enquanto, praticam-se atividades ilícitas e censuráveis pela moral comum!
    Evidentemente, pouco importa a natureza dos sistemas políticos e doutrinários do mundo que eles governam, se os homens que os compõem ainda são ineptos, imorais, desonestos, agiotas, racistas, viciados e maldosos! O mundo jamais logrará o seu equilíbrio mudando de sistemas políticos, ou etiquetas “salvacionistas” que não melhoram o conteúdo humano! Daí a ascendência do sistema “Evangelho”, o qual é denominador comum de um estado de espírito superior, como é o Amor, acima de qualquer interesse político ou doutrinário.

    Pergunta – Alegam alguns homens célebres que, se Deus permitiu a descoberta do álcool no mundo, evidentemente, é para se bebê-lo! Que dizeis?
    Ramatis – Deus não induziu a descoberta do álcool para o homem se embriagar, assim como da descoberta do ácido sulfúrico ninguém deve se matar! Ele quis prover a humanidade de um elemento útil para aliviar os problemas mais simples da vida. Caso o Senhor considerasse o álcool bebida para ser ingerida sem qualquer controle, é indubitável que também teria criado as fontes, os riachos e rios prenhes de vinho, cerveja, uísque, licores e cachaça; jamais teria enchido de água. Mas é a concupiscência, a ganância e a falta de escrúpulo de lucros ilícitos e fáceis que induzem os homens a se explorarem mutuamente no intercâmbio do alcoolismo oneroso e funesto.
    A propaganda alcoólica é feita por hábeis artistas através de quadros atraentes e multicores, que sugerem as mais excêntricas bebidas corrosivas à conta de verdadeiras ambrosias dos deuses! Aliás, maquiavelicamente, a indústria já introduz álcool em doces, chocolates e bombons finos, a fim de habituarem desde muito cedo, as crianças, ao condicionamento tóxico e assim garantirem novos clientes no futuro.
Embora certas descrições da Bíblia, que aparentemente endossam o uso de álcool, Jesus e seus apóstolos nada disseram de favorável a esse vício nefasto. Aliás, Paulo é bem claro quando assim adverte: “Nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os que se dão à embriaguez, nem os maldizentes possuirão o reino de Deus” (I Coríntios, 6:9-10).

Espaço Leitura: A Vida Humana e o Espírito Imortal



     Este livro é de Ramatis psicografado pelo médium Hercílio Maes, é um excelente trabalho, como costuma ser cada obra feita por Ramatis. Neste livro, que segue o mesmo estilo de perguntas e respostas adotadas pelo autor, Ramatis aborda de forma clara e bastante objetiva os seguintes temas: problemas de infância, problemas de família, da limitação de filhos, problemas de alimentação, de trabalho, de idiomas, dos governos, dos vícios de fumar e de beber, assim como também os problemas de religião.
     A maneira corajosa e destemida que caracteriza as respostas de Ramatis estão presentes nestes ensinamentos, mais um vez fica clara e incontestável o nível de sabedoria, inteligência e sagacidade deste espírito ao abordar temas tão polêmicos com respostas que beiram a perfeição.
      Cada um dos temas abordados no livro, são muito bem desenvolvidos ao longo das perguntas e respostas deixando o leitor sem dúvidas sobre o que é explicado por Ramatis. A despreocupação com rótulos, aparências, sistemas, em suma, com a exterioridade das coisas em si é vista como um dos pontos principais para que o homem saiba e aprenda a valorizar a importância da reforma íntima e a conquista de valores superiores do espírito.
     Apenas por falar, talvez acreditem que eu esteja exageranda, mas na próxima postagem colocarei alguns trechos do livro para que o leitor tire suas próprias conclusões.

Rochester – Prazer em cada leitura



    Escritor igual ao conde John Wilmot Rochester é difícil de encontrar. Seus livros costumam narrar de forma romanceada suas encarnações e a de seu grupo familiar de espíritos com uma riqueza invejável na construção dos ambientes, cenários e personagens. Cada obra sua é digna de um prêmio. Como grande fã que sou de Rochester torna-se até difícil comentá-lo, digamos que após Rochester muitos romances de outros autores perderam a graça para mim.
    O curioso deste autor é que apesar de ser um espírito já bem avançado em conhecimentos e inteligência, Rochester parece gostar das tramas e artimanhas humanas, fazendo com que cada narrativa sua seja uma reviravolta do início ao fim. Vários contextos são construídas e depois destruídas para serem construídas novamente, surpreendendo sempre o leitor que não sabe o que esperar no final da trama. Difícil mesmo é separar a realidade da fantasia em livros que Rochester utiliza de figuras de linguagem e toques de genialidade sempre nos deixando de boca aberta com o desfecho de suas estórias.
    Quase a totalidade de suas obras foram psicografas pela médium russa Vera Kryzhanovskaia, no período que abrange entre os anos de 1885 a 1917, lembrando ainda que muitos de seus livros foram premiados na Europa por organizações literárias que não possuíam vínculo com qualquer movimento espiritualista. Com um total de 51 livros psicografados por ela, os romances englobam variados períodos históricos, desde a Assíria, passando pelo Egito, Pompéia, Roma, a Grécia da Idade Antiga, a Europa da Idade Média, a França da Renascença e de Luís XI de França, além de cenários dos primórdios do século XX, e todos repletos de descrições sobre as culturas e personagens descritos nos livros.
    O que possuímos de informação sobre ele é que John Wilmot, foi o Segundo Conde de Rochester (Ditchley, 1 de abril de 1647 — 26 de julho de 1680), um libertino inglês, amigo do rei Carlos II e escritor de muita poesia satírica e obscena, características que o tornaram popular. No espiritismo, é mais conhecido como J. W. Rochester.
    Foi uma célebre figura da corte da Restauração inglesa e patrono das artes. Apesar de ter casado-se com a herdeira Elizabeth Malet, possuiu muitas amantes, entre elas a atriz Elizabeth Barry. Foi muito divulgado que ele teria renunciado ao ateísmo em seu leito de morte.
    Deixo a dica que os seguintes livros são excelentes: “A Vingança do Judeu”, “Herculanum” e “Abadia dos Beneditinos”.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ramatis – Expoente do Conhecimento




     Muitos espíritas nunca ouviram falar de Ramatis, ou apenas um simples comentário a seu respeito, mas para quem estuda espiritualidade, é fundamental dar uma folheada no que este espírito ensinou e nos ensina ainda. De uma inteligência notória, ele veio esclarecer e aprofundar-se em questões modernas, intrigantes e muitas vezes polêmicas. Uma das características principais dele é que não possui aquele “cuidado em não ferir o ego dos leitores”, ele fala o que precisa, doa a quem doer; motivo pelo qual também é vítima de muitas críticas pelos meios espíritas, uma vez que reprova abertamente qualquer prática humana contrária aos princípios do Cristo.
     O principal médium que psicografou suas obras, ou que teve maior destaque no Brasil foi Hercílio Maes com mais de dez trabalhos publicados. Seus livros são mais didáticos, abordando temas específicos e seguindo uma linha de perguntas e respostas, não sendo portanto, livros romanceados. Ramatis diz ser universalista, que quer dizer que ele mesmo não procurou classificação entre os diversos grupos espiritualistas e espíritas. 
     Pouca coisa sabemos das reencarnações dele e transcrevo aqui do que foi encontrado no wikipedia: “Sua última encarnação teria sido na Indochina do século X d.C., segundo o médium Hercílio Maes. À época, teria sido instrutor em um santuário iniciático, falecendo ainda cedo. Em vida no século IV teria participado dos acontecimentos narrados no poema hindu Ramaiana. Segundo o médium Wagner Borges, o nome Ramatis homenageia dois personagens do Ramaiana: Lord Rama e sua esposa Sita. Também segundo Wagner Borges, Ramatis não teria nascido na Indochina, mas na Índia, por suas caraterísticas hinduístas.” Temos conhecimento de que Ramatis também viveu na extinta Atlântida e já nestas épocas recuadas era sumo sacerdote das escolas de iniciação do continente perdido e diz-se ainda que ele teria sido o grande matemático e filósofo Pitágoras, assim como Filon de Alexandria, período em que pode ter contato direto com Jesus Cristo. Também em sua passagem pelo Egito, no templo do faraó Mernefta, filho de Ramsés; no Egito, Ramatís era então o sacerdote Amenófis.
     Apresentado o ilustre mestre Ramatis, em breve trarei ao blog alguns temas e informações abordadas em algumas de suas obras.
     Curiosidades sobre Hercílio Maes:
    O médium Hercílio Maes, embora fosse reservado quanto a esse assunto, escreveu extensa obra psicografada de Ramatís e, segundo conversas íntimas com pessoas próximas a ele, relatou que teria sido "adotado" por Ramatís quando de sua primeira encarnação expiatória, no Egito, no reinado de Akenaton (Amenófis IV, cerca de 1370 - 1352 a.C.), na qual exercia a modesta profissão de aguadeiro.
     Em determinada ocasião, respingou água nas sandálias de uma dama da corte e, num julgamento sumário, foi condenado à morte. Ramatís intercedeu e o faraó ofertou-o a Ramatís. Colaborando com esse relato, em 2002, durante a revisão do livro Akhenaton, obra histórica psicografada pelo médium Roger Bottini Paranhos, constatou-se que Ramatís aparece ali como o sumo sacerdote do faraó, com o nome de Meri-Rá.

Espaço Leitura: A Marca da Besta



     Criando este espaço para comentar os livros que tenho lido, vou começar por uma obra que traz muitas polêmicas. Psicografada por Robson Pinheiro, e escrita pelo espírito Ângelo Inácio, o livro possui uma linguagem simples e fácil de compreender. Nada muito rebuscado ou cansativo, muito embora o seu conteúdo esteja repleto de informações inéditas, novos conhecimentos e descrições bastantes detalhadas das dimensões e formas de vida espirituais citadas no livro. Para quem já conhece as obras de Robson Pinheiro em parceria com o espírito Ângelo não irá estranhar o jeito irreverente e aberto de abordar os temas que o livro propõe a estudar.
     É o terceiro livro da trilogia “O Reino das Sombras”, mas quem não leu os livros anteriores não precisará ficar muito preocupado, pois o livro não é uma continuação estrita da história contada nele, porém a continuação do tema desenvolvido na trilogia, que busca trazer a conhecimento as coletividades comprometidas com as forças maléficas, assim como também os personagens que estão presentes nos livros.
     Muito criticado pelos espíritas “ortodoxos”, o livro em si, como quase toda a obra de Robson Pinheiro, não se restringe a assuntos já amplamente estudados nos meios espíritas, sempre traz muita informação nova e devido a este ineditismo é que os chamados “ortodoxos” ficam meio que “pé atrás” em relação ao seu trabalho, e pelo fato também que vários dos espíritos mencionados nos livros, possuem envolvimento com o meio umbandista, algo que cria certo preconceito, mas que logo desaparece em vista do alto nível de conhecimento e aprendizado superior transmitido por tais espíritos.
     Ponto brilhante do livro é que introduz a figura dos agêneres, classe de espíritos endurecidos no mal e que foram capazes de “roubar” duplo etéricos e memórias de encarnados para tomar-lhes a posição no mundo material e viverem como se estes fossem. Se contar é claro, toda a explicação que traz a respeito dos dragões e de seus planos maléficos para o mundo. Ao final do livro, é algo até assustador, o fato de podermos constatar como o domínio das forças infernais abrange praticamente todos os setores da vida na Terra. Não alongando-me mais na explicação do livro para não tirar o prazer do leitor em estuda-lo, quero dizer que é um ótimo livro para quem deseja descobrir mais a respeito do mundo espiritual, das leis que vigoram no espaço e das coletividades que existem em dimensões “inferiores” à nossa. 

Kardec, como não falar dele?

 

 "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei."
 


    Quando se fala de espiritismo, impossível não mencionar Allan Kardec. Mas quem foi este homem? Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em 3 de outubro de 1804 na cidade Lyon na França e veio a falecer em 31 de março de 1869 na cidade de Paris aos 64 anos. Não fosse a obra espírita, o professor Hippolyte teria sido um homem notável em seu tempo, discípulo do célebre professor Pestalozzi, construí uma carreira brilhante na França como pedagogo. Escreveu vários livros pedagógicos, entre os quais nove deles se destacam. Entre diplomas e prêmios podemos contar dez deles. Como professor ensinava as seguintes matérias: Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês, sem contar que era fluente em diversas línguas. 
Para compreender o trabalho realizado por ele, teremos que nos situar no quadro cultural em que Kardec viveu. Século XVIII, marcado por dois grandes conflitos ideológicos, de um lado o poder da igreja querendo dominar e determinar o que é verdade ou não, e de outro, o crescente cientificismo moderno rejeitando qualquer coisa que não pudesse ser pesada ou medida. É neste meio que Kardec irá propagar as idéias espiritualistas que defendeu, porém, com uma série de métodos e princípios, onde conseguiu colocar o espiritismo dentro das regras do rigorismo científico. Eis porque o espiritismo é chamado de ciência.
     Atribui-se a Kardec o título de codificador do espiritismo, isto porque em suas cinco obras fundamentais foi uma compilação de vários textos instrutivos ditados por vários espíritos e psicografados por médiuns diferentes, claro que aplicando a eles todo um processo didático para aprendizado e estudo, arte na qual era exímio profissional.
     Para qualquer pessoa interessada em espiritualidade, independente de credo ou religião, é interessante e muito, o estudo de seus livros, com destaque em “O Livros dos Espíritos” e “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, pois traz bases sólidas para o estudo e intercâmbio com o mundo espiritual além de todo conhecimento que implica na reforma íntima do ser humano, buscando sempre separar o que é realidade da fantasia ou mitos.
    Uma observação curiosa é que no Brasil costuma-se confundir qualquer movimento espiritualista com espiritismo, o que é uma classificação incorreta. Em nosso “caldo popular”, várias culturas, principalmente as afrodescendentes, trouxeram consigo rituais e religiões que possuem contato direto com espíritos, daí confundirem qualquer prática espiritualista com espírita, o que é diferente. O Espiritismo segue os preceitos e os métodos que Kardec descreveu em suas obras, tendo assim, um caráter mais científico, se é que podemos falar assim. 
Em futuras postagens, voltarei a mencionar mais sobre o assunto.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

É Chegada a Hora!

Acordei hoje sentindo que tinha que fazer algo diferente, algo novo e pensei: por que não? Sou um estudioso do espiritismo há aproximadamente uns dez anos. Sempre buscando encontrar as chaves para os mistérios que a vida nos apresenta. Quem de nós não passou por momentos angustiosos, daqueles momentos em que não somos capazes de aceitar o que acontece, quando a revolta nos domina e a raiva ou desespero aparece em face de nossa impotência em mudar as coisas como gostaríamos que fossem... É, não podemos, não podemos alterar a realidade ao sabor de nossa vontade, não podemos seque refazer o que passou a poucos momentos apenas. Remorso? Quem não conhece esta palavra. Dor? Parece uma companheira sempre presente em nossas vidas, quando não está atuando, parece uma sombra sempre a se esgueirar atrás de nós... Mas e a esperança? A felicidade? Onde estão? Junto aos homens que se dizem os vencedores da vida? Não tive ainda o prazer de conhecer um destes pessoalmente... Quem vive na Terra sem dores e sem sofrimento? Quando muito, momentos de alegria, prazeres, conquistas, mas tudo passageiro, as próprias pessoas passam em nossas vidas, e afinal, com o que ficamos? Para que esta luta, esta dor, tanto sofrimento se tudo acabará com o tempo?

    Foi em busca de respostas como estas que me dediquei a estudar, e neste período, acumulei bastante informação. E meu amigo, é difícil encontrarmos pessoas com “mente aberta”, buscando conhecimento espiritual em nosso mundo. Quantas pessoas são levadas de roldão pela ilusão da vida material? Quantos vivem exclusivamente na animalidade sem perceber ao menos que para tudo existe um propósito? Quantos vivem sem fazer a simples pergunta: por quê? E pior, quantos há que julgam saber tudo e com sua visão estrita, acreditam abarcar toda a Verdade? 

    Bom, sem ter a presunção de tudo saber, creio é chegada a hora de compartilhar o pouco que aprendi sobre espiritismo e espiritualismo, criando este espaço para que possamos trocar idéias e experiências, conhecimentos e informações. O espiritismo e os movimentos espiritualistas vivem hoje algo que parece uma “enxurrada” de informações, Chico Xavier está na moda, mas o que há de verdade, de verídico, o que é confiável nisto tudo? Quantos iniciantes estão perdidos em meio a tanta informação ou falta dela? Se pensa assim meu amigo, lhe convido a participar deste espaço também. Seja bem-vindo, pois é com alegria que inauguro nosso modesto blog Spiritual.