sexta-feira, 29 de abril de 2011

Espaço Leitura: Mensagens do Grande Coração



    Livro escrito por espíritos diversos como Ramatis, Emmanuel, André Luiz, Akenaton entre outros e psicografado por América Marques juntamente com Wanda Jiminez. Como o título nos demonstra, a obra em sua primeira parte traz diversas mensagens de vários espíritos com temas e assuntos variados. 
    Grande Coração é o nome dada a metrópole espiritual de onde provêm grande parte destes mensageiros, assim como Nosso Lar é uma outra metrópole espiritual. Entre as mensagens temos as que tratam de União Fraterna, Renovação através das Encarnações, A Sociedade, Jesus entre Outras.
    Já a segunda parte do livro trata de ensinamentos realizados por Ramatis e entre os assuntos estão: o carma, os elementais, a mediunidade, união das correntes religiosas entre outras; assim como ainda trás uma orientação aos médiuns em que Ramatis a tudo responde de maneira clara e objetiva.
    A terceira parte diz respeito ao trabalho de recordação do passado e orienta como praticá-lo, assim como traz alguns ensinamentos sobre estados de consciência, alguns sentimentos como culpa e confiança e encarnações chave.
    E para finalizar, a quarta parte, nos fala a respeito dos trabalhos de cura, sobre suas instruções e terapias como a cromoterapia, terapia realizada com auxílio das cores, e também as terapias realizadas através das ondas sonoras e homeopatia.
    Ou seja, é um livro rico em instruções e ensinamentos que qualquer adepto do espiritualismo ganhará muito em estudá-lo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Momento Reflexão – O caminho do Meio



    Há muito tempo vivia um rei que por ser muito egoísta vivia em luxuoso palácio esquecendo na pobreza e miséria o seu povo. O rei teve o seu primeiro filho e gostava tanto do menino que nunca quis que ele soubesse o que seria a dor, o sofrimento, a pobreza ou a doença.
    Os anos foram correndo de maneira mansa quase esquecendo-se de existir e o menino foi crescendo habituado a todo aquele luxo e riqueza, em um lugar onde os seus desejos eram ordem, exceto de um, não podia em hipótese alguma deixar o palácio e por todos era impedido disto fazer, pois se pagava com a cabeça qualquer falta cometida contra a realeza daquela época.
    O príncipe que agora era um rapaz vivia relativamente tranquilo, pois acreditava sinceramente que todas as pessoas que existiam no mundo viviam de certa forma parecidos com eles na fortuna e abastança. Mas encomendava-lhe a única coisa que não podia fazer, conhecer o que havias por trás das muralhas de seu feliz território.
    A idéia assim como a vontade de conhecer o que lhe era proibido foi crescendo em seu âmago e começou a pedir insistentemente ao pai para que conhecesse ao menos o reino em que vivia. O rei, que fez de tudo para que seu filho jamais conhecesse algo que fosse ruim, teve uma brilhante idéia. Mandaria o exército à frente do carro do príncipe para que os soldados limpassem as ruas, tirassem os doentes e mendigos, pagaria as multidões para que clamassem com alegrias o nome do príncipe.
    E assim fez o rei, o príncipe estava ansioso com o seu primeiro passeio e ficou maravilhado com o deslumbre das ruas, da felicidade do povo que o gritava com demonstrações de alegria e jogavam pétalas de rosas por onde passavam. O plano do rei surtiu efeito porque o príncipe voltou convencido de que tudo e todos eram felizes assim como ele que vivia em seu palácio.
    Passados alguns anos, o príncipe tinha feitos alguns passeios a mais e sempre a estratégia do rei triunfava. Porém, o príncipe começou a ficar intrigado com a aparente felicidade do povo e arquitetou um plano engenhoso para que pudesse escapar do palácio a noite sem que ninguém desse por sua falta.
    Assim procedeu o príncipe e ao chegar as ruas a noite foi tomado por um verdadeiro sentimento de horror, pois estava apreciando a miséria, a fome, a doença e a dor pela primeira vez em sua vida. Não acreditava que tudo aquilo pudesse ser verdade e bastou algumas voltas na lastimável cidade para que o príncipe nunca mais fosse o mesmo.
    A tristeza cravou-lhe fundo na alma as suas garras e o príncipe não teve mais a vontade e a coragem de voltar para o palácio, preferindo refugiar-se na mata e tentar encontra a resposta para o sofrimento humano.
    Assim, da opulenta riqueza em que vivia, passou a uma drástica miséria, de um extremo ao outro tentando encontrar a solução para estes problemas. Buscava compreender a vida, achar a razão do porque as coisas deveriam ser assim, riqueza extrema para uns e pobreza miserável para outros. Acreditava que tudo tinha que ter um significado.
    Certa vez perambolando pelas matas e tentando solucionar os mistérios da vida, se deparou com um pai ensinando o filho a afinar um violão e escutou um ensinamento que viria a modificar totalmente sua vida mais uma vez. Ouviu o pai falar: se deixar a corda frouxa ela não toca e se apertá-la demais ela arrebenta.
    Uma luz se fez nos pensamentos do príncipe e este compreendeu que o perfeito equilíbrio é o caminho do bem e passou a chamar o equilíbrio de caminho do meio. Depois muitas outras descobertas teve o príncipe e saiu a ensinar o povo que vivia de forma tão deplorável sendo aclamado pela maioria como um grande iluminado.
    O príncipe chamava-se Sidarta Gautama, conhecido no mundo futuramente pelo nome de Buda.

Espaço Leitura – Missionários da Luz



    Terceiro livro da série, escrito pelo espírito André Luiz e psicografado por Chico Xavier, a obra demonstra o crescente progresso do nosso amigo e instrutor espiritual André Luiz que, após passar por uma dramática desencarnação contada no livro Nosso Lar, André começa a nos contar suas experiências vividas no plano astral.
    Definitivamente integrado as hostes de ajuda e auxílio terrestre, nosso amigo espiritual atinge níveis cada vez mais elevados na espiritualidade conforme aprende, se instrui e progride moral e cientificamente.
    Nesta obra, o médico André Luiz acompanha diretamente vários casos e pessoas com relação direta à mediunidade, e com uma sagaz curiosidade a respeito de tudo, passa por vários locais nos descrevendo e ensinando uma infinidade de coisas e pormenores relativos aos médiuns, à prática e ao exercício deste dom, conferido a nós para auxílio e adiantamento dos que estão interessados no progresso e evolução no Bem.
    Desvendando o lado de lá, ou mundo oculto, ou mais conhecido como plano astral, a série de André Luiz sempre nos traz imensas novidades e esclarecimentos das leis espirituais que nos regem e demonstra como vivemos parecidos com cegos num universo maravilhoso.
    Para finalizar, os leitores sentirão a responsabilidade dos compromissos assumidos junto à espiritualidade antes de virmos ao mundo e aprenderão as consequências de quem cumpre ou trepudia as Leis Divinas. 

Espaço Leitura – 50 Anos Depois



    Livro escrito pelo espírito Emmanuel e psicografado pelo nosso querido médium Chico Xavier, é a continuação da anterior obra escrita por Emmanuel chamada "Há 2000 Anos". Ótimo romance espírita que nos leva a vivenciar a Roma antiga e seus cruéis hábitos e leis. Para aqueles que se emocionaram ao acompanhar a estória do orgulhoso senador romano Públio Lentulus, vão apreciar o desenrolar dos acontecimentos ocorridos 50 anos após os eventos do primeiro livro.
    Emmanuel descreve de forma impecável os locais, os costumes, os hábitos e os sentimentos daqueles que viveram com ele, agora na pele do escravo Nestório, e como a crueldade, o egoísmo e o orgulho eram os valores dominantes na antiga sociedade romana.
    A obra é marcada por vários momentos emocionantes, os quais evito de maior maneira possível, não comentá-los para que não retire do leitor o prazer em descobrí-los durante a leitura.
    O que posso falar é que Emmanuel, vivendo como escravo e já convertido ao cristianismo, começa a resgatar suas grandes dívidas cármicas através de muito trabalho e sofrimento, revelando para nós espíritas episódios que são grandes exemplos de aprendizado. 
    Emmanuel ao nos abrir a alma e presentear-nos com seu sofrido passado, deseja que reconheçamos nele os erros e falhas humanas, que apesar de já terem passado cerca de 2000 anos, ainda continuam praticamente os mesmos. Doando-nos suas antigas experiências terrenas, deseja como todo antigo cristão, que deixemos para trás a antiga roupagem do homem velho cheia de vícios para nos transformarmos num homem novo repleto de virtudes, como exemplificou ele mesmo em vida.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Dúvida - Choque anímico?



    Depois de lerem minha modesta publicação sobre ajuda e socorro espiritual, alguém me perguntou o que significa choque anímico. Tentarei explicar de forma bem simples.
    Choque anímico origina-se do termo animismo empregado no espiritismo para designar um fato que pode ocorrer durante um evento mediúnico onde o médium interfere, conscientemente ou não, na manifestação espiritual.
    Relembrando os nossos estudos kardecistas, existem basicamente três tipos de médiuns, os mecânicos, semi-mecânicos e os intuitivos. No primeiro caso, o médium exclusivamente mecânico, é praticamente uma ferramenta cega não interferindo em qualquer comunicação ou manifestação que venha a ocorrer através de seus dons.
    Nos outros dois casos, o médium atua consciente ou semi-consciente, e atua de forma mais ou menos ostensiva sobre a manifestação em que faz parte. O médium age como se fosse um filtro, recebendo as impressões e alterando-as de acordo com o seu grau evolutivo e de instrução podendo isto acontecer também sem mesmo perceber isto.
    O médium deverá ser sempre muito criterioso para compreender os pensamentos que lhe pertencem ou não e, quanto mais treinado e apto for para o trabalho, mais claramente entenderá o que deve ser passado, o que deve ser censurado e o que é apenas fruto do animismo.
    Infelizmente como o estudo e preparo ainda são muito deficientes é natural que um médium dramatize algo simples, que no caso é animismo, intercale suas idéias pessoas com as do desencarnado embaralhando a mensagem, que é animismo, ou pelo contrário, não faça uso desta sua faculdade e deixa “transmitir” coisas impróprias ou desnecessárias.
    Voltando a questão principal, um choque anímico seria o mesmo que um choque energético onde o desencarnado encontrará uma outra mente atuando em cima da sua, muitas vezes retirando-o de um vicioso círculo mental e passa a perceber assim, outras coisas, talvez o corpo emprestado do médium, ou o novo ambiente em que se encontra.
    O objetivo é sempre despertar no desencarnado uma nova condição mental, a que com a falta de um corpo físico e suas energias, está em condições muito difíceis de fazê-lo por si mesmo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ajuda mediúnica – Socorro Espiritual



    É comum vermos em qualquer centro espírita, algum trabalho de socorro aos desencarnados realizado pela equipe mediúnica, e para a grande maioria, tudo ali é um mistério no que diz respeito em como ocorre, quem realiza e como é este socorro.
    Vale lembrar que cada caso é um caso, e o que pretendo escrever aqui é por assim dizer de forma generalizada e coloco como exemplo um atendimento em que é dos mais comuns, o de esclarecimento dos desencarnados ou obsessores.
    Primeiramente tenhamos a idéia de que o principal e mais difícil trabalho é realizado no plano astral por espíritos diversificados em tarefas específicas, temos assim uma vasta variedade de especializações no que dizem respeito à ajuda e socorro de desencarnados. Temos técnicos aprimorados por exemplo em psicometria, faculdade em que tocando-se objetos entra em relação com pessoas e fatos envolvidos, onde pode desvendar assim o passado e a trama do que ou quem está envolvido. Temos também técnicos experientes em doação de energias e ativação de chackras que são os centros de força energéticos que possuímos.
    A quantidade e aplicação de técnicos no astral é vasta e não cabe aqui nos alongarmos em demasia, citei apenas estes como exemplo. Mas então nos perguntamos qual a necessidade da ajuda de médiuns e pessoas encarnadas nestes atendimentos?
    Como encarnados possuímos dois corpos a mais que eles, o físico e o duplo etérico. Possuímos assim a faculdade de elaborar certos fluídos energéticos e animais com estes corpos em que ajudam e muito no tratamento de nossos irmãos necessitados, como o tão famoso ectoplasma por exemplo.
    Desencarnados que ainda vibram em condições grosseiras e primárias demais necessitam ainda de uma breve incorporação mediúnica, pois este recurso lhe proporciona um choque anímico em que muitas vezes os tiram de vícios mentais que impediam de avaliar sua real situação e casos há que através de um desencarne violento, a entidade acredita-se ainda mutilada, algo que é remediado com alguns momentos em contato direto com as energias vitais de um contato direto com um médium.
    Em relação aos obsessores, o choque direto com a realidade material, onde já viveram e passaram muitas experiências, desencadeia em seu psiquismo, “uma volta” a condição humana, coisa em que muitos deles tentaram esquecer, e os guias espirituais aproveitam-se desta oportunidade para reativar lembranças amorosos ou dolorosas de seu passado, provavelmente os motivos reais que o levaram a se rebelar.
    Eis um pequeno resumo dos trabalhos de ajuda e socorro espiritual prestados num centro espírita. Se alguém tiver dúvidas em relação a este vasto e amplo tema, ficaria feliz em tentar ajudar.

Espaço Leitura – A Vingança do Judeu



    Este é mais dos livros que mereciam ganhar um prêmio literário. Obra prima de Rochester, este livro demonstra sua grande genialidade como escritor. Romance espírita psicografado pela médium Wera krijanowsky é um trabalho rico na linguagem e formas de expressão, assim como é de simples entendimento.
    Rochester narra uma de suas encarnações onde vive na pele do personagem principal, o jovem Samuel Mayer, que sofre o estigma do preconceito contra sua raça, os judeus. Rochester se apaixona por uma jovem de nome Valéria e faz de tudo, luta contra todos para realizar o seu sonho de casar-se com a amada, mas o destino lhe frustra as esperanças e por isso decide tramar uma grande vingança contra aqueles que entraram em seu caminho.
    Personalidade extremamente marcante, Rochester possui um caráter muito cativante deixando o leitor totalmente preso à estória e ao seu personagem. Muito carismático, não há no livro personagem que não resista a seu modo sedutor de agir e atuar, aliando-se a isso as grandes revira voltas e reveses em que Rochester é mestre em saber conseguir tornando assim cada fase do livro algo inédito e surpreendente.
    Para quem nunca leu nada de Rochester, eis uma ótima opção para se ter contato com a forma única e inusitada com que nosso ilustre escritor nos descreve suas experiências terrenas e as consequências advindas das atitudes, sejam boas ou más. 
    Não podendo esclarecer mais nada ao leitor correndo o risco de prejudicar-lhe a surpresa da leitura, menciono apenas um comentário que ouvi de uma pessoa quando acabou de ler este livro: “Depois de lermos um livro que conta uma das vidas de Rochester, parece até que a minha vida é um livro com páginas em branco...”

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Expurgo Planetário – É o Fim?



    Para aqueles que gostam de se aventurar nas profecias apocalípticas, devem conhecer profundamente do que se trata um processo de expurgo. Tentarei esclarecer de uma forma simples e resumida o que vem a ser um expurgo planetário e antecipadamente peço perdão se esquecer ou omitir algo importante, pois o espaço para publicação não deve ser muito longo.
    Quando estudamos o espiritismo e seus conceitos básicos, sabemos que todos os mundos são de certa forma habitada, na maioria em outras dimensões e níveis energéticos, aos quais não conseguimos captar. E que estes mesmos planetas ou mundos podem ser classificados de acordo com seu nível evolutivo, assim temos os mundos primitivos, os de expiação e provas, os de regeneração, os felizes e os que podemos chamar de divinos.
    Nosso planeta se encontra classificado como mundo de expiação e provas, onde o mal e a ignorância são predominantes e a dor ainda é o meio de progresso mais comum a seus habitantes. Porém, estamos no limiar de uma transição para o próximo grau evolutivo, onde passaremos a integrar os mundos de regeneração. Nesta etapa o bem predomina sobre o mal, a sociedade se baseia em reais valores morais e a dor já não será o aguilhão evolutivo como acontece hoje.
    Tudo isto nos demonstra a existência da lei de evolução, onde tudo que há no universo está em constante progresso. O expurgo acontecerá porque em nosso planeta existem criaturas em diversos graus evolutivos, desde os que acabaram de deixar a animalidade, recém-egressos dos mundos primitivos, assim como existe aqueles que já estão num elevado grau de conhecimento e domínio do bem. 
    Atingindo o nosso planeta um patamar superior, aqueles que não mais se sintonizem com as forças superiores e regenerativas que farão parte de nosso orbe, serão transferidos para outros mundos em que se apresentam nas condições em que a Terra estava no início de nosso ciclo atual. Imaginem os mundos como classes de aula, onde o universo é a escola. O ano letivo está chegando ao fim, e os alunos reprovados reiniciarão o aprendizado em outra classe. 
    Sabemos ainda que a grande maioria de nossa população terrestre não terá condições de ser aprovada neste exame, de onde se conclui que serão poucos os que permanecerão em nosso mundo após estas mudanças. O próprio magnetismo energético do ser o impedirá de encarnar neste planeta, uma vez que não encontrará afinidade para isto.
    Segundo Ramatis, este processo será gradual, e seu início começou por volta de 1950, várias transformações de ordem geológica, científica e social acontecerão. Veremos muitos carmas coletivos e uma inversão nos valores morais com o aumento de uma população ainda inferior que encarnará neste período, pois serão dadas a eles as últimas chances de se renovarem.
    O expurgo planetário, desta forma, determina o fim de uma etapa evolutiva e o início de outra. Esperemos que estes dias cruciais para nosso planeta passem o mais rapidamente possível e que a paz volte a reinar em nossas vidas.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mensagens de Emmanuel


Não resisti a tentação de publicar mais esta linda mensagem de Emmanuel, que nos adverte em relação ao medo de ação na vida.

                       Tendo Medo

"E, tendo medo, escondi na
terra o teu talento..."
(MATEUS, 25:25.)


Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam. E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação. Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Momento de Reflexão - O enigma do aço



    Um certo jovem que vivia no oriente em um passado distante, nutria o desejo de ajudar e servir aos pobres, colonos, agricultores, enfim, ao povo que era simples e muitas vezes passava por injustiças. Seus pais então o encaminharam a um antigo templo espiritualista para que pudesse ser instruído e ter a possibilidades de um dia realizar os seus anseios de benfeitor do povo.
    Como era de costume naqueles tempos, o pretendente a ingressar na vida monástica deveria romper com o mundo e ainda vencer os primeiros testes de iniciação que demonstrariam a coragem e a força de vontade do iniciante dos conhecimentos milenares.
    Para este jovem não foi difícil passar pelos testes uma vez que seu caráter impetuoso e destemido muito o ajudou e logo era membro integrante do templo como aprendiz. Durante os primeiros anos ensinava-se muito filosofia espiritualista e artes marciais como é de costume no oriente. Passada a primeira infância, o jovem conseguiu atingir o título de discípulo onde ganhou sua primeira espada verdadeira, sendo assim, reconhecido como homem naquela sociedade.
    Cada vez o jovem se tornava mais eufórico vivenciando antecipadamente em sua imaginação as lutas que venceria em prol dos necessitados tão logo deixasse o título de aprendiz. Treinou durante alguns anos tenazmente, era o melhor espadachim, lia e decorava todos os textos milenares sempre se destacando em sua turma.
    Estava próxima a época em que os mestres avaliavam as turmas para verificar quem estava apto a ser aprovado. Ficou sabendo que para cada turma existia uma avaliação diferente, sendo surpresa para todos como seria o fatídico dia.
    Chegando o tão esperado momento, o jovem que se sentia preparado habilmente para passar, pois sabia todos os textos decorados e venceria facilmente qualquer oponente de sua turma numa luta de espadas, foi chamado a sós para sua surpresa enquanto os outros ficavam aguardando. Diante de um mestre que lhe avaliava, escutou o seguinte: “Tens sido o melhor de sua turma, mas hoje a batalha será vencida apenas pela reflexão. Então me responda meu jovem, diante de tudo o que aprendeu aqui, qual é o enigma do aço?”
    Diante de tal pergunta o jovem se sentiu desarmado, não sabia a resposta, ele e toda a turma foram reprovados tendo que treinar e estudar um ano inteiro por outra oportunidade. Ficou sabendo que eram poucos os que passavam desta fase em outras turmas. Mas não desistiu, e ao final de outro ano, foi submetido a outro teste, em que também errara a resposta. Ele não sabia o que significava o enigma do aço, e mais um ano, seguido de outro e outro, e quase a turma todo já havia desistido.
    Revoltado por não conseguir passar, pegou sua espada e fugiu do templo querendo atender a suas antigas idéias. Rodou pelo mundo conhecido se envolvendo em pequenos dilemas apenas, pois aquela época em que vivia reinava uma paz duradoura entre os povos. Conheceu cidades, aldeias, povoados, e já demonstrava frustração por não conseguir envolvimento em nada realmente grande ou de valor.
    Após perceber que seu tempo ia passando e sendo aconselhado por alguns colegas, resolveu casar-se com uma linda jovem na qual acreditava lhe traria um novo sentido para a vida. Aposentou sua vida de andarilho, construiu um lar, teve filhos e acabou por ter uma vida simples de camponês, o que muito o infelicitava, acostumado que foi a lidar com pessoas instruídas do templo, muito diferente dos rudes camponeses em que foi obrigado a conviver.
    Velho e frustrado pensava ainda nos seus dias de glória quando aprendiz do templo, porque será que nunca soubera responder a maldita questão do enigma do aço? Em nenhum livro ou tratado algo assim foi mencionado. E, certa vez, quando comemorava um aniversário, um de seus filhos lhe trouxe a antiga espada do templo guardada a anos desde sua mudança de vida.
    O jovem que agora era velho apreciava o artefato com cuidado lembrando-se de seus sonhos e qual foi a surpresa quando retirou a arma de sua capa, a espada estava toda enferrujada. O velho começou a chorar convulsivamente sem ninguém entender, pois finalmente entendera o enigma do aço.
    Toda arma, assim como todo conhecimento deve ser posto em prática diariamente. Em exercícios ou atividades, nada deve ficar sem uso. A espada enferrujou por falta de manuseio, e quem neglicencia o que sabe, acaba com o conhecimento enferrujado. 

Colaboração!



Vamos contribuir pessoal! Participem! Comentem! Postem suas dúvidas, se eu souber responder será um prazer. Este é um local para todos participarmos. Espero sua colaboração...

Porque Evangelho segundo o Espiritismo?



    O Evangelho depois de tantos séculos ainda parece ser um dos livros mais lidos, pelo menos no mundo ocidental, e se não é o mais lido ao menos é livro que mais está em companhia das pessoas, muito presente nos lares e aglomerações religiosas. 
    A bíblia foi dividida em duas partes, antigo e novo testamento. O primeiro diz respeito a Moisés e seus códigos de leis, assim como dos antigos profetas. É também conhecido como a Primeira Revelação. O segundo testamento trouxe muitas revoluções no que diz respeito ao entendimento espiritual e atitudes que nos compete executar, foi escrito pelos discípulos conhecidos como apóstolos de Jesus e recebe também o nome de Segunda Revelação.
    Desde que Moisés nos legou as Leis Divinas e com estas foram compiladas o antigo testamento e os códigos de costumes e atividades judaicas, o povo judeu não acredita ser necessário mais complementação ou reforma alguma em seus estatutos, sejam de ordem cotidiana ou divina, a palavra de Moisés e dos antigos profetas é a última e a que prevalece, não aceitando assim, os ensinamentos de Jesus ou o novo testamento.
    A vinda de Jesus já demonstra por si só que houve uma necessidade de alterar a compreensão humana a respeito das leis divinas e morais que regem o universo. Alterar a idéia de um Deus rancoroso e vingativo pela idéia de um Pai amoroso e compreensivo foi uma das questões fundamentais abordadas pelo Mestre, entre muitas outras.
    Não fugindo a idéia do tema, foi necessário vir um reformador que foi nosso Mestre Jesus para melhorar o entendimento dos povos, pois a capacidade de entendimento daquela época já comportava um grau maior de conhecimentos e sua “visão espiritual” já era bem mais ampla do que o primitivo povo que recebeu as primeiras noções de moralidade com Moisés.
    Já se vão dois mil anos desde a passagem de nosso Mestre Jesus pela Terra e muita coisa mudou desde então. A ciência desbaratou mitos e ilusões arcaicas, a necessidade de capacitação pessoal leva o ser humano cada vez a estudar mais e mais, tornando-o sempre mais sábio. A necessidade de compreender tudo o que existe é cada vez maior a tal ponto que nem as crianças atuais aceitam explicações sem fundamentos. Atravessamos várias revoluções, entre elas a industrial e a científica alterando profundamente a maneira de viver.
    A maioria dos ensinamentos de Jesus eram transmitidos através de parábolas porque o entendimento do povo era limitado. Existia um véu para encobrir a verdade deixando transparecer apenas o que era necessário à melhoria e entendimento da época. Como muitas coisas ficaram propositadamente veladas pelos ensinos do Mestre, foi necessário que melhores explicações viessem em tempos onde o entendimento humano fosse superior.
    Assim surgiu o Evangelho segundo o Espiritismo, que são mensagens ditadas por espíritos e que esclarecem, ampliam e aprofundam muito mais os ensinamentos deixados por nosso Mestre Jesus. Ele mesmo nos advertiu que em tempos mais propícios a ensinamentos mais aprofundados, estes chegariam ao mundo. O Evangelho segundo o Espiritismo recebe o nome de Terceira Revelação. 
    A primeira Revelação veio trazer a Lei da Justiça, a segunda Revelação nos trouxe a Lei do Amor, e a terceira Revelação nos lega a Lei do Dever.

Mensagens de Emmanuel



                                    Tolerância

    Tolerância é caminho de paz.
  Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, porquanto, se aprendeste a ouvir, já sabes compreender.

   Diante de criaturas que te enderecem qualquer agressão, conversa com naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o interlocutor.

    Perante qualquer ofensa, não percas o sorriso fraternal e articula alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranqüilidade.

    Nos empecilhos da existência, tolera os obstáculos sem rebeldia e eles se te farão facilmente removíveis.

    No serviço profissional, suporta com paciência o colega difícil, e, aos poucos, em te observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará para melhor as próprias disposições.

    Em família, tolera os parentes menos simpáticos e, com os teus exemplos de abnegação, conquistarás de todos eles a bênção da simpatia.

   No trânsito público, não passes recibo aos palavrões que alguém te dirija e evitará discussões de conseqüências imprevisíveis.

   Nos aborrecimentos e provações que te surgem, a cada dia, suporta com humildade as ocorrências suscetíveis de ferir-te, e a tolerância se te fará a trilha de acesso à felicidade, de vez que aceitarás todos os companheiros do mundo na condição de filhos de Deus e nossos próprios irmãos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Trecho – Sabedoria de Preto Velho



Medo da Morte

    Meus filhos têm muito medo da morte. Alguns que se dizem mais sábios têm falado que a morte não existe. Mas ela existe sim. A morte que vocês temem não é aquela que existe, pois o que se teme é a passagem para o lado de cá da vida, a forma como a morte pode acontecer, mas dessa morte não há que ter medo, não. Ela é só uma passagem, uma travessia, como se fosse uma ponte ligando dois lados de uma mesma vida.
    Afinal de contas, vocês ensaiam todos os dias para a morte. Deitam, dormem e acordam sem se darem conta de que esse é um ensaio da vida para a grande viagem da morte.
    A própria natureza ensaia constantemente para mostrar ao homem a realidade da vida. O sol nasce e se põe, renasce no outro dia, mostrando a lição da morte e da vida. Desde as plantas aos animais, morrendo cada dia, tudo demonstra que sempre há um recomeço, uma continuidade e que o que vocês chamam de morte é apenas uma passagem para a verdadeira vida.
    Mas a morte que vocês devem evitar é de outro tipo: a morte da consciência. Quando o homem deixa morrer a sua consciência, deixa de amar e passa para o ódio, a vingança, a paixão desenfreada, ou qualquer outra degradação da alma, aí sim, ele está morto. É um cadáver que sai pelo mundo perambulando, um sem-vida, que passa pelo mundo, mas não vive, porque não ama. Dessa morte é que vocês têm que fugir, essa morte é que meus filhos têm que evitar.
    O contrário, a outra morte é que é aparente, é pura ressurreição. Morrer, todo mundo morre um dia, mas desencarnar é deixar os apegos da matéria e tudo o que isso representa. Aí é que pai-velho diz que desencarnar é para poucos. Porque poucos são os que sabem desapegar-se e exercitar a espiritualidade dentro de si. Então, porque ter medo de morrer? Para quem tem a consciência tranquila, morte é vida, recomeço que representa novas oportunidades de realização.

Espaço Leitura: Sabedoria de Preto Velho



    Mais um excelente livro psicografado por Robson Pinheiro e escrito pelo espírito Pai João de Aruanda. Para quem já está familiarizado com o estilo irreverente de Robson e sua equipe espiritual, esta é mais uma ótima obra, e para quem não conhece, é um bom livro para se habituar ao médium e a maneira como os assuntos espíritas nos são mostrados pela ótica umbandista.
    O espírito Pai João de Aruanda é bastante evoluído, adiantado e instruído. Viveu como Dr Alfred Russell, homem rico e senhor de escravos nas colônias americanas do sul, desencarnando, a seu pedido, voltou como negro para que pudesse experimentar a escravidão no outro lado da chibata, onde conhecera de perto a “mestra” dor. Ainda hoje Pai João reflete a respeito do sofrimento: “A dor é um instrumento de Deus muito mais eficiente que Pai João. Quando nego não consegue trazer um filho para os braços de Deus, então vem a professora dor que é infalível.” Atualmente se mostra como um espírito muito humilde, destarte todo o cabedal de conhecimento que trás em suas mensagens.
    Como o título do livro demostra, a obra é um apanhado de mensagens e ensinamentos trazidos até nós por Pai João, numa linguagem simples, como era a sua vida de escravo e sutil como faz juz a sua maneira humilde de ensinar.
    Entre os temas estão alguns como a força da fé, ciladas, o poder de equipe, a lei de causa e efeito à moda africana, preconceitos, críticas, liberdade, entre outros. Para aqueles que ainda possuem um certo “pé atrás” com os espíritos da linha de umbanda e acreditam ser eles muito atrasados, é uma boa oportunidade para mudar de idéia após esta leitura.
    Na próxima postagem pretendo colocar algum trecho do livro para que o leitor tire sua própria conclusão.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Kardec e a Lei do Dever



    Diz-se que Kardec trouxe a terceira revelação espiritual, a primeira revelação veio com Moisés que nos legou a Lei da Justiça, a segunda com Jesus que nos trouxe a Lei do Amor e finalmente Kardec com a Lei do Dever.
    Nada melhor para explicá-la do que a psicografia do espírito Lázaro, realizada em 1863 e publicada por Kardec no Evangelho Segundo o Espiritismo.
    “O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo e, em seguida para com os outros. O dever é a lei da vida: encontra-se desde os menos detalhes, assim como nos mais elevados atos. Refiro-me apenas ao dever moral e não ao dever que as profissões impõem. 
    Na ordem os sentimentos o dever é muito difícil de ser cumprido, pois se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. Suas vitórias não têm testemunhos e suas derrotas não estão sujeitas à repressão. O dever íntimo do homem é governado pelo seu livre-arbítrio, este aguilhão da consciência, guardião da integridade interior, o adverte e o sustenta, mas permanece, muitas vezes, impotente perante os enganos da paixão. O dever do coração, fielmente observado, eleva o homem, mas, como este dever pode ser determinado? Onde ele começa? Onde termina? O dever começa precisamente no ponto onde ameaçais a felicidade ou a tranquilidade de vosso próximo, e termina no limite em que não desejaríeis vê-lo transposto em relação a vós mesmos.
    Deus criou todos os homens iguais perante a dor; pequenos e grandes, incultos ou esclarecidos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um avalie com sensatez o mal que pôde fazer. O critério para o bem, infinitamente mais variado em suas expressões, não é o mesmo. A igualdade perante a dor é uma sublime providência de Deus, que quer que seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal, alegando a ignorância de seus efeitos.
    O dever reflete, na prática, todas as virtudes morais; é uma fortaleza da alma que enfrenta as angústias da luta; é severo e dócil; pronto para dobrar-se às diversas complicações, mas permanente e inflexível perante suas tentações. O homem que cumpre seu dever ama mais a Deus do que às criaturas, e às criaturas mais do que a si mesmo. É, ao mesmo tempo, juiz e escravo em sua própria causa.
    O dever é o mais belo laurel da razão; provém dela, como um filho nasce de sua mãe. O homem deve amar o dever, não porque o preserve dos males da vida, aos quais a Humanidade não pode subtrair-se, mas sim por dar à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
    O dever cresce e se irradia, sob forma mais elevada, em cada uma das etapas superiores da Humanidade; a obrigação moral da criatura para com Deus nunca cessa; ela deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço imperfeito, pois quer que a beleza de sua obra resplandeça perante Ele”.

O Suicídio e Suas Consequências



    O suicídio é um tema muito abordado em reuniões e estudos espíritas não faltando material ou explicações para o tema. Considerado como um dos crimes mais hediondos da categoria espírita, o suicídio é visto como falta gravíssima perante as Leis Divinas.
    Uma das minhas principais dúvidas em relação a isto era exatamente sobre o porquê do suicídio ser considerado tão grave assim uma vez que o suicida não lesa ninguém diretamente como é o caso do homicida. Se suas ações atingem principalmente a si mesmo, porque ser tão responsabilizado? Tentaremos entender um pouco sobre as consequências do suicídio.
    Bom, temos que considerar o ser humano e a vida espiritual com ênfase no aspecto mental, uma vez que é a vontade que plasma os resultados e formas no corpo espiritual e por consequência se refletem no material. O suicida direciona a sua vontade e desejo em lesar o corpo que lhe serve de abrigo temporário, gerando no campo mental tal intenção, o ato físico em si, acaba por danificar seriamente o seu corpo espiritual.
    Permanece em um estado de grave sofrimento e desequilíbrio psíquico até que sua energia vital seja exaurida, tempo que teria aproximadamente para o término de sua vida física, pois ainda estará vinculado ao corpo físico sentindo lhe a decomposição. E após este período sofre ainda com as lesões ocasionadas em seu corpo espiritual até que tenha condições de estar este restabelecido. O tempo é relativo a cada indivíduo, pois temos fatores como evolução, responsabilidade, entendimento e merecimento, sendo assim, cada caso é um caso.
    Desta forma o suicida passará largo tempo em recuperação do corpo espiritual, que uma vez danificado de forma intencional, necessitará de ajuda de técnicos espirituais para repará-lo e dependerá ainda de certo número de encarnações para restaurar seu equilíbrio e poder finalmente “recomeçar” a prova física em que falhou, e que na maioria das vezes, serão em condições mais difíceis.
    Como vemos, o suicida retarda em muito tempo sua possibilidade de evoluir no reparo de seu corpo espiritual e sua reeducação psíquica, para que não caia nos mesmos erros novamente, diferente de um homicida que na encarnação seguinte já vem reparando os erros que cometeu com outras pessoas.
    O suicídio é assim um dos gêneros de faltas mais dolorosos, difíceis e de longa recuperação, por isto mesmo é considerada como uma das piores faltas que alguém pode cometer. Oremos por nossos irmãos cujos problemas e dificuldade superaram as forças de resistência moral, não os julgando por erros que um dia poderão ser os nossos.