sexta-feira, 27 de maio de 2011

Espaço Leitura – Legião



    Livro psicografado por Robson Pinheiro e escrito pelo espírito Ângelo Inácio, é o primeiro da série e trilogia “Um Olhar Sobre o Reino das Sombras”. Para aqueles que não conhecem o autor espiritual devo dizer que ele escreve de forma irreverente, algumas vezes cômico até, tornando a obra algo fascinante de se ler e simples de entender.
    Ângelo se une a alguns espíritos que trabalham na área de umbanda, porém com altíssimo conhecimento e elevação moral para ingressar nas áreas umbralinas e abissais do mundo astral para conhecer a ciência, a política de poder e os interesses dos espíritos vulgarmente chamados de trevosos. Nos relata assim a ordem que é estabelecida por eles, sua cadeia de comando e o gênero de vida que levam estes irmãos infelizes e perdidos na cegueira do egoísmo.
    É de impressionar o poderio do mundo trevoso, conhecemos no livro as falanges de cientistas voltados ao mal, da guarda especializada dos espectros, do conhecimento oculto dos magos negros, da especialização da falange de obsessores, enfim, de todo um mundo cuja existência é a ganância por poder e a satisfação em praticar o mal.
    O espírito do preto velho João Cobú acompanha a expedição e demonstra mais de uma vez que todo o poder do lado sombrio não é capaz de muita coisa contra a força do verdadeiro bem. Em razão disto, nossos irmãos trevosos se especializam em ataques indiretos contra as hostes do bem manipulando e alterando verdades para influenciar o maior número de pessoas a não conseguirem a reforma íntima necessário para sua elevação espiritual.
    O leitor irá se espantar ao deparar com casos como os de sequestro de duplo etérico de encarnados e com a avançada ciência empregada contra a humanidade, mas não devemos temer estudá-la, pois é conhecendo como o mal trabalha é que saberemos nos defender corretamente.
    É um ótimo livro no qual todo estudioso dos assuntos de espiritualidade deveria ler, pois trata de assuntos de importante interesse e na qual influencia de forma direta a sociedade na qual vivemos.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Momento André Luiz – Trechos de Ação e Reação



    Irei transcrever abaixo alguns trechos do livro Ação e Reação de André Luiz no momento em que o autor se encontra em uma colônia de ajuda localizada nas regiões inferiores do umbral e no momento do relato, a região era castigada por uma grande tempestade.
    “Ventania ululante, carreando consigo uma substância escura, semelhante a lama, remoinhava com violência, em torvelinho estranho, a maneira de treva encachoeirada...
    E do corpo monstruoso do turbilhão terrível rostos humanos surgiam em esgares de horror, vociferando maldições e gemidos. Apareciam de relance, jungidos uns aos outros como vastas correntes de criaturas agarradas entre si, em hora de perigo, na ânsia instintiva de sobreviver...
    ... – Por que não abrir as portas as que gritam lá fora? Não é este um posto de salvação?
    - Sim – Respondeu o Instrutor sensibilizado -, mas a salvação só é realmente importante para aqueles que desejam salvar-se. Para cá do túmulo, a surpresa para mim mais dolorosa foi essa, o encontro com feras humanas, que habitavam o templo da carne, à feição de pessoas comuns. Se acolhidas aqui, sem a necessária preparação, atacar-nos-iam de pronto. E não podemos esquecer que a ordem e a base da caridade.
    Logo após, recompondo a expressão fisionômica, o Instrutor prosseguiu:
    - Somos hoje defrontados por grande tempestade magnética, e muitos caminheiros das regiões inferiores são arrebatados pelo furacão como folhas secas no vendaval.
    - E guardam consciência disso? Perguntou Hilário perplexo.
    - Raros deles. As criaturas que se mantêm assim desabrigadas, depois do túmulo, são aquelas que não se acomodam com o refúgio moral de qualquer princípio nobre. Trazem o íntimo turbilhonado e tenebroso, qual a própria tormenta, em razão dos pensamentos desgovernados e cruéis de que se nutrem. Alojá-los de imediato, nos santuários de socorro aqui estabelecidos, será o mesmo que asilar tigres entre fiéis num templo.
    - Mas conservam-se, interminavelmente, nesse terrível desajuste?
    - Isso não. Semelhante fase de inconsciência e desvario passa também como a tempestade, embora a crise, por vezes, persevere por muitos anos. Batida pelo temporal das provações que lhe impõem a dor de fora para dentro, refunde-se a alma, pouco a pouco, tranquilizando-se para abraçar, por fim, as responsabilidades que criou para si mesma.
    - Quer dizer então, - disse por minha vez – que não basta a romagem de purgação do espírito depois da morte nos lugares de treva e padecimento para que os débitos da consciência sejam ressarcidos...
    - Perfeitamente – aclarou o amigo – o desespero vale por demência a que as almas se atiram de incontinência e revolta. Não serve como pagamento nos tribunais divinos. Não é razoável que o devedor solucione com gritos e impropérios os compromissos que contraiu mobilizando a própria vontade...
    ...Asseguro-lhes assim, que nas zonas infernais propriamente ditas, apenas residem aquelas mentes que, conhecendo as responsabilidades morais que lhes competiam, delas se ausentaram, deliberadamente. O inferno, a rigor, pode ser definido como vasto campo de desequilíbrio, estabelecido pela maldade calculada, nascido da cegueira voluntária e da perversidade completa. Aí vivem domiciliados, às vezes, por séculos, espíritos que se bestializaram, fixos que se acham na crueldade e no egocentrismo...” 
 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Espaço Ramatis – Elementais



    Seguindo a explicação sobre a evolução do ser, chagaremos a fase elemental e nada melhos que uma explicação de Ramatis para tal questão.
    Pergunta – Poderemos receber esclarecimentos sobre a situação dos elementais? Devemos classifica-los como espíritos?
    Ramatis – São embriões de mentes humanas. Encarnarão primeiro entre os selvagens. Apresentam já esses condicionamento na sua união com os elementos da natureza e no fato de se esquivarem ao contato do homem preferindo a solidão dos ambientes silvestres. Como estacionam em nível elementar de evolução mental, recuam diante do desconhecido até que lhes capte a confiança e então tornam-se totalmente submissos, sem capacidade de discernir numa orientação própria. Não conseguem sobrepor-se à mente mais poderosa que os comanda. Por isso há homens conhecedores dos mistérios do pensamento e da vontade que influem e dirigem os elementais para alcançar propósitos pessoais.
    Desejamos alertá-los para o fato de que estes seres possuem a capacidade de formar hábitos e não se conformarão facilmente em modificá-los se seus irmãos mais desenvolvidos habituarem-nos a determinadas práticas. A responsabilidade de quem dirige seus poderes mentais é enorme e carregará consigo o séquito de seus colaboradores, suportando-lhes as tendências, que ele próprio incumbiu de alimentar. Assim, aqueles que com objetivos pessoais dominam mentes embrionárias, certos ou errados em suas atividades, terão que suportar a companhia e os riscos a que se ligam neste consórcio.
    Os elementais não existem para servir de companheiros serviçais do homem. A este, que está mais acima na escala da evolução, é que cabe dar, quanto aos detalhes da orientação a que devem obedecer aquelas mentes embrionárias, cumpre à direção mais alta da vida fornecê-la.
    Se vos entregardes a estas práticas nocivas e com o correr da evolução conseguirdes libertar-vos do amor às coisas temporárias, ainda assim tereis que arcar com o ônus de orientar um ser menos evoluído, responsabilidade que vos pesará, pois para ele será muito difícil a libertação de hábitos cultivados, em virtude de seu baixo teor vibratório.
    A situação dos elementais é a de quem abre os olhos para a vida a fim de ser enriquecido pela experiência que lhe surgir. São alegres, joviais e desconhecem os problemas morais que enredam o homem em sucessivas peregrinações pela Terra. São almas “em branco” quando surgem encarnadas após o estágio no plano astral. Não sofreram experiências, são crianças espirituais e isto pode ser sentido ainda na vibração de simplicidade que caracteriza os selvagens.
    Os elementais, pois, são Centelhas de Vida individualizadas, com uma etapa primária de evolução cumprida e outra maior e mais rica a ser vivida. São, portanto, espíritos em escala subumana de evolução.

Século 21 – Era do Mentalismo



    Muito embora todos os avanços tecnológicos que a humanidade atual alcançou, a sociedade é cada vez mais assolapada pelos vícios e desregramentos que atingem a todos. Neste caldo cultural onde parece não haver limites para mais nada e até mesmo a vida humana perdeu o valor e o significado. O ser humano se encontra em uma verdadeira cilada onde a porta aos prazeres grosseiros é a única saída que encontra.
    Frente a esta tempestade que aniquila a humanidade surge toda uma gama de doenças com seus cabedais de dores e sofrimentos a açoitar ininterruptamente toda a espécie. A medicina e seus representantes assim como uma grande representação de cientistas se vêem de mãos amarradas totalmente incapazes de sanar estes malefícios com suas drogas e intervenções.
    Cansado de sofrer, eis que o homem busca soluções em uma nova categoria de tratamentos procurando a causa de muitos males profundos no interior do psiquismo humano. Psiquiatria e psicoterapia são apenas alguns exemplos que as respostas procuradas pelo homem se encontram além da matéria física, em que nenhum olho humano é capaz de enxergar com seus microscópios.
    Desbravadores da psique humana, estes cientistas alcançam locais nunca conhecidos por ninguém, adentram o subconsciente, analisam o consciente, e se maravilham com o superconsciente. Comprovam que o homem é muito mais que uma simples máquina biológica e que além disto, todo o seu poder psíquico vai muito além das capacidades biológicas.
    Estes cientistas são os pioneiros da era do mentalismo, era em que chegamos agora e que nos demostrará que apenas o real equilíbrio interior do psiquismo humano será capaz de extinguir toda a gama de misérias que assola a todos nós. É chegada a hora de uma nova fase para a humanidade, onde buscaremos crescer, equilibrar e compreender toda a complexidade de nossa natureza interna.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Espaço Ramatis – A lei do Carma



    Explicação de Ramatis sobre a Lei do Carma ou Lei de Causa e Efeito.

    Ramatis – “Carma” significa encadeamento dos nossos atos com as consequências que lhes sobrevêm. Será lógico então que, à proporção que o tempo passa, o homem usufrua os benefícios de seus atos acertados e seja constrangido a ratificar as atitudes impensadas ou errôneas. De um modo geral essas situações vividas formam uma trama psicológica extensiva aos semelhantes, prejudicando-os ou beneficiando-os neste contato mútuo, na condição de espíritos em trabalho evolutivo.
    Quem penetrou o sentido profundo do Evangelho poderá desenvolver com vantagem as atividades de sua libertação cármica, pois exercitará constantemente o amor ao próximo, aproveitando todas as oportunidades de socorrer. No momento em que for colocado diante de problemas semelhantes aos vividos no passado, saberá como conduzir-se, desfazendo a trama em que se enredara, contribuindo, simultaneamente, para a libertação dos irmãos envolvidos nas mesmas dificuldades.
    A necessidade cármica fundamental do homem é buscar, incessantemente, a evolução. Entretando, pode fazê-lo em diversos graus de intensidade e ninguém será impedido de entregar-se com maior ou menor “força” às tarefas de auto-aprimoramento. As necessidades cármicas encaradas com valor possibilitam maior reajustamento, por uma questão de maior ou menor profundidade e não de erro ou acerto.

Animais – Espírito Grupo?



    Continuando com a explicação sobre a evolução no reino animal, nos deparamos com um termo novo para muita gente: espírito grupo, mas o que seria isto? Tentarei explicar resumidamente o que seria tal espírito.
    Na evolução espiritual, o espírito, ou centelha de vida como preferirem chamar, é emanada do Criador de forma simples e ignorante, ou seja, é um espírito “zerado” se é que posso chamar assim, não possui sequer a capacidade de atuar na matéria. Para isso e sob a orientação de espíritos mais elevados adquire nos reinos inferiores da natureza a capacidade de atuar na matéria levando esta capacidade adquirida através de seu subconsciente.
    Todo o conhecimento adquirido pelas etapas evolutivas anteriores faz parte de um arquivo inconsciente do espírito, que é utilizado independente de sua vontade de acordo com as necessidades, assim funcionam os reflexos e instintos inconsciente que possuímos, uma vez que agem alheios a nossa vontade e nem tão pouco temos que pensar em algo para isto ocorra, um exemplo são as batidas do coração.
    Uma vez na matéria, a centelha de vida, que ganhou sua individualização como ser, busca aprender a dominá-la, e uma vez superada este estágio, parte para o próximo passo, conseguir a individualização da consciência. É isto mesmo, os primitivos seres do reino animal, se esforçam para a emancipação deste núcleo consciente, são regidos todos eles por um forte impulso instintivo que os guia e controla nesta fase.
    Este forte impulso instintivo é chamado de espírito grupo e é individualizado para cada espécie atendendo as suas necessidades, desta forma, os animais mais primitivos agem, sentem e tomam decisões exatamente da mesma forma que outro da mesma espécie, assim é a maioria dos peixes. Passada a primeira fase de aquisição instintiva animal, a centelha vai conseguindo sua própria conscientização, alcançando um nível mais aperfeiçoado no reino e adquirindo seus próprios traços de personalidade.
    Os chamados animais superiores nada mais são do que centelhas que já conseguiram um certo grau de evolução consciencial, estão acordando para a vida, e embora tenham muito dos instintos animais em comuns com o da mesma espécie, é claro a diferença que existem entre eles, exemplos são os cachorros e gatos.
    Superado a fase animal, a centelha de vida chega a fase elemental, onde buscará outras aquisições para prosseguir sua marcha evolutiva.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Animais – Possuem outras vidas?



    Respondendo a uma dúvida sobre se animais os animais possuem reencarnação, outras vidas e até uma possível vida espiritual, vou postar um breve texto a este respeito.
    Primeiramente voltaremos aos princípios básicos do kardecismo onde o Livro dos Espíritos nos afirma que todos fomos criados simples e ignorantes e começamos a jornada evolutiva na forma mais primitiva possível. Sendo assim, para chegarmos a atual fase evolutiva que é a humana já passamos por reinos inferiores na natureza a começar pelo mineral, desenvolvendo a capacidade de organização molecular, pelo vegetal, aprimorando energias de vitalidade, assim como desenvolvendo aptidões para memória, pelo reino animal, onde o espírito passa pela fase de desabrochar da consciência para finalmente chegarmos ao reino em que podemos por uma neologia chamar de hominal.
    As pessoas de hoje foram os animais de ontem, pois a isto obedece a lei do progresso em sua incessante marcha evolutiva, assim como os homens de hoje são os futuros anjos de amanhã. Esta marcha evolutiva pode ser demonstrada na mente onde o subconsciente traz acumulado a síntese deste passado pelos reinos da natureza, expressa assim o conjunto de nossos instintos, automotismos e pendências. O consciente é a síntese de nosso presente, de nossas atuais necessidades evolutivas e aprendizados recentes. E temos ainda o superconsciente a expressar nossas metas e ideais futuros que devemos alcançar.
    Todo animal assim, nada mais é do que um simples espírito na condição primária evolutiva, mas que a marcha do progresso o fará avançar para formas cada vez mais evoluídas, tendo por isso mesmo encarnações e múltiplas vidas onde estagia em diversos pontos sempre com a finalidade última da evolução. Esta diversidade de aprendizados ora se passa no plano material, ora no plano astral e isto depende das necessidades quer seja individual ou coletiva.
    Em uma futura postagem pretendo colocar algo mais sobre a condição espiritual dos animais e também dos espíritos que se encontram na condição evolutiva logo acima também conhecidos por espíritos da natureza ou elementais.