quinta-feira, 31 de março de 2011

Momento de Reflexão – O Sábio e o Garoto



    Conta-se que em um antigo e pacato vilarejo, há muito tempo atrás, vivia um garoto que ganhou fama local pelas suas travessuras e destacava-se pela inteligência. O rapaz era inquieto, não se conformava com o cotidiano pacífico e tranquilidade inabalável daquela região, sempre procurando uma novidade, uma aventura, um desafio...
    Por aquela época, vivia um humilde sábio que tornou-se andarilho porque gostava de espalhar o seu conhecimento pelo pacato povo que vivia. Ficava contente em poder ajudar a todos e se sentia feliz em poder responder a todas as dúvidas que lhe eram apresentadas, sendo por isso reconhecido por um vasto território e se tornando sempre motivos de festa por onde passava.
    Quando modestos lavradores trouxeram a notícia que na semana seguinte o notável sábio passaria por seu vilarejo, surgiu no olhar do garoto um lampejo de alegria, finalmente algo realmente novo e desafiador. Iria ele pessoalmente colocar a prova a famosa sabedoria do ilustre viajante assim que pudesse ter oportunidade. E pensou no que fazer para que o sábio caísse em contradição.
    Depois de algum tempo e muito quebrar a cabeça imaginou algo que seria infalível e que certamente iria deixar o sábio sem resposta. Pensou em pegar um passarinho e escondê-lo nas mãos, perguntaria ao sábio se o que tinha estava vivo ou morto. Se o sábio respondesse que estivesse vivo, na hora ele esmagaria a pobre ave e desmistificaria o sábio e se a resposta fosse estar morto, ele soltaria o pássaro também deixando o sábio em maus lençóis. Seu plano era infalível e o sábio não teria escapatória.
    Chegando o dia aguardado, na primeira oportunidade possível o travesso garoto chamou os presentes e lançou o desafio ao mago. Se este seria capaz de lhe responder uma única pergunta. Vários presentes fixaram a atenção no que poderia acontecer com tal proposta. O mago aceitando pacientemente o suposto desafio deu a palavra ao garoto que fez a seguinte pergunta: grande sábio, tenho em minhas mãos uma ave e gostaria que com a sua sabedoria respondesse se ela se encontra viva ou morta.
    O sábio com aquela bondade característica estampada em seu rosto parecia meditar um pouco enquanto um pesado silêncio reinou no ambiente demonstrando a expectativa de todos em face a perigosa pergunta realizada. Porém, sem deixar se perturbar o sábio lhe respondeu calmamente: a resposta está em suas mãos.
    Como dizia o Mestre, quem tiver ouvidos para ouvir que ouça.

Espaço Leitura: Memórias de um Suicida



    Este livro foi escrito de forma romanceada e narra o que poderíamos chamar de uma "odisseia" em que vivencia o autor espiritual do livro, Camilo Castelo Branco, que foi um escritor romancista português. A obra foi psicografada por Yvone Pereira e, diga-se de passagem, excelente livro, muito bem escrito e de fácil compreensão, com textos e passagens que prendem o leitor e o leva a alternar entre momentos de sentimentalismo e surpresa.
    Camilo narra sua trágica história desde os momentos em que decidiu pôr fim a sua vida, graças a cegueira que lhe tirou as forças e a vontade de viver. Continua assim a narrar sobre como encontrou um outro mundo e que a morte do corpo não lhe fez diminuir suas dores e desgraças, mas sim aumentá-las.
    Desde o vale dos suicidas, do grupo de pessoas com quem ficou associado pela semelhança de atitudes, dos primeiros tratamentos e hospitais, da reeducação, dos centros de instrução e dos instrutores de nível superior, o livro é repleto de narrativas marcantes e de profundo teor.
    O autor nos mostra uma face dos suicidas em que somos obrigados a reconhecer nas falhas e quedas narradas existe muito de nós mesmos e de nossos defeitos, que as provações da vida podem vencer as últimas resistências morais de qualquer pessoa. E nos mostra o difícil caminho, a longa trilha que deve percorrer o imprevidente que por esse abismo se arroja.
    Por mim este livro se enquadra na categoria de best-seller pela forma como emociona e instrui o leitor deixando-o com vontade de “devorar” o livro para no final nos surpreender com um brilhante desfecho.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Espaço Ramatis – O Poder da Mente



    Não resisti a tentação de colocar outra pergunta respondida sabiamente por Ramatis e diz respeito ao poder da mente e dos pensamentos.
    
    Pergunta - Apreciaríamos algumas considerações sobre o poder mental do homem.
    Ramatis - Sabemos que o universo é fruto do Pensamento de Deus. Em consequência, tudo o que concebermos, por mais fantasioso ou miraculoso, já existe no Pensamento Divino, porque nada poderíamos pensar fora de Deus. Não existem dois Criadores do universo.
    Atribuindo-se a Deus nossas virtudes, Ele é infinitamente Bom, Sábio, Justo, Magnânimo, Poderoso e Autor indiscutível do Cosmo, planejado na Sua Mente. E, sendo o homem uma centelha, fagulha ou chama emanada do Criador, também herdamos essas qualidades, embora isso aconteça de modo finito e de acordo com nossa compreensão e capacidade espiritual.
    Assim, poderemos mobilizar o fabuloso poder da mente, modelando os nossos destinos para objetivos venturosos. Muitos homens passaram pelo mundo produzindo fenômenos incomuns, que os classificaram de “magos” poderosos, pois, não só dominavam as leis da natureza, como processavam modificações no próprio organismo. Através do poder fabuloso da mente, eles levitavam, desmaterializavam objetos e chegavam a se transportar de um local para o outro.
    Feitos à imagem de Deus, nós também possuímos a miniatura do poder, da glória e da sabedoria divinas. O fracasso, o infortúnio, a ignorância e o mal são frutos exclusivamente de nossa incapacidade de mobilizarmos a miraculosa energia da mente. São de profunda significação oculta as palavras de Jesus, quando diz “aquele que crê em mim, também fará as obras que eu faço, e ainda mais”. Evidentemente, o Mestre aludia ao governo da mente, porque o pensamento é a base de todas as manifestações da vida, que nos possibilita crer e fazer.

Espaço Ramatis - Família



    Segue abaixo uma pergunta realizada a Ramatis sobre a educação terrena transmitida aos filhos sobre questões de problemas familiares.
    Pergunta - Cremos que em nosso mundo os objetivos educacionais a respeito da criança atendem também a melhoria do espírito, embora varie quanto à idéia que cada um faz dessa entidade “espírito”.
     Ramatis - Não pomos isso em dúvida; mas, na verdade, o esforço mais acentuado dos pais terrenos concentra-se em preparar os filhos para que eles consigam êxito futuro, no que concerne, especialmente, a se “instalarem bem na vida”, e pouco atendendo as virtudes superiores da alma, as quais exigem um curso moral de maior profundidade.
    Não podeis ignorar que muitas moças com caprichos estranhos e insubmissos que vão ao extremo da cólera e crises histéricas, foram aquelas “bonequinhas” queridas da família, a quem os pais outorgam poderes para fazerem do lar um campo de desatinos, levadas, geralmente a conta de gracinhas desculpáveis. Raros são os lares terrenos onde o caçula não se transforma em feroz “reizinho” que solapa todos os princípios da disciplina doméstica.
    O desconhecimento da realidade espiritual reencarnatória, conduz os pais aos mais profundos erros educativos, confundindo as necessidades da alma, com o instinto proverbial dos ascendentes hereditários. O apego à família terrena, o zelo demasiado em torno dos descendentes que o amor próprio leva ao extremo de defender e justificar os erros dos filhos, contribuem para os infelizes desajustes futuros dos moços e moças desamparados e desprevenidos diante de um mundo hostil e contraditório. Só o controle disciplinado, inadiável e inteligente das exatas qualidades do espírito é que firmará a criança no rumo certo de sua segurança social e moral na fase adulta. Doutro modo, os impulsos inferiores da matéria em combinação com o psiquismo indisciplinado criam uma pessoa descontrolada, impulsiva e arbitrária.
    Na realidade a causa está firmada lá na infância, no conjunto da família, onde os pais negligentes e os avós extasiados concorreram para o florescimento de um conteúdo moral impróprio das condições do meio agressivo que é a Terra, como escola disciplinadora do ser em evolução espiritual.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Álcool - O Verdadeiro Caneco Vivo



    Como vimos anteriormente nas postagens a respeito do cigarro, o álcool também produz consequências semelhantes no que diz respeito à obsessão. O indivíduo que bebe, torna-se, na maioria esmagadora das vezes, o caneco vivo do desencarnado que, ainda preso aos vícios e sensações inferiores, se utiliza de um invólucro físico para saciar seu apetite.
    O álcool é um grande mal da atual sociedade e é um vilão ainda pior tanto porque é aceito em qualquer meio. Das drogas legalizadas ela é a campeã, é a que mais mata, a que mais afeta pessoas, a que mais vidas destrói direta e indiretamente. Se infiltra nos lares e associações como inofensivo divertimento passando com o tempo a ser indispensável produto para diversas ocasiões.
    Dificilmente alguém admite a sua dependência, acreditam que alcóolatras são somente as pessoas que estão em estado adiantado e crônico do que hoje a ciência classifica como doença. Não se enganem, todo estado crônico tem o seu princípio e as inocentes comemorações e divertimentos regrados a álcool é um deles. Ninguém começa pelo fim, e ao cabo de alguns anos, o álcool se torna tão essencial que não há mais diversão, passa tempo, comemoração ou desabafo sem que ele esteja presente.
    Pior ainda que o cigarro, o álcool retira o comando psíquico da pessoa. Se para o fumante o obsessor terá que vencer as barreiras mentais do encarnado para conseguir seu domínio, muito mais fácil isto se torna em relação ao álcool, uma vez que a própria substância já lhe retira as condições para um perfeito discernimento e consequente defesa psicológica, prova disto é a imensa quantidade de ações que o embriagado faz que, em estado de sobriedade, nisto jamais pensaria.
    Como mencionado anteriormente, o obsessor se utiliza do duplo etérico do encarnado para que possa “metabolizar” o álcool em seu corpo astral ou espiritual (também conhecido como períspirito). Uma vez que o duplo deixa de existir com a morte do corpo físico, deixa assim, de ter a possibilidade de conseguir sintetizar substâncias materiais para que delas possa ter suas sensações.
    Em síntese, o processo obsessivo é semelhante aos outros aplicados, o obsessor escolherá sua vítima, alguém em que possa ter acesso ao campo mental e de preferência seja desregrado, e aos poucos irá vencendo as barreiras psíquicas para ter acesso à intimidade e futuro controle do encarnado.
    O alcoolizado se torna assim, um fantoche nas mãos do obsessor, uma vez que alcoolizado perde praticamente qualquer resistência psíquica em face do intruso que passa a lhe dirigir de forma indireta as ações e a lhe sugar as energias tanto vitais quanto emanadas do álcool.
    Certa vez me perguntaram se uma vez que o alcóolatra perde quase completamente o controle dos seus atos na vida moral, por consequência não seria responsabilizado pelo mal que viesse a surgir disto. Respondo-lhes que cada um será julgado conforme seu merecimento. O alcoolizado e obsediado pode não responder diretamente pelos atos originados desta terrível simbiose, porém, é inteiramente sua a responsabilidade de ter dado oportunidade para que tal procedimento ocorresse. O ser humano é assim responsável porque foi o que deu causa para que se instalasse um processo obsessivo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Espaço Leitura: Os Mensageiros



    Para quem gostou de ler a obra Nosso Lar, não deve deixar de ler também sua imediata continuação. Em Os Mensageiros, André Luiz, ainda na figura de aprendiz da espiritualidade começa as suas primeiras tarefas e aventuras na colônia espiritual e fora dela.
    André Luiz é aconselhado a frequentar os cursos no Ministério da Comunicação situado em Nosso Lar, entrando em contato direto com espíritos responsáveis por diversas tarefas de mensagens mediúnicas, de onde se origina o título do livro.
   Importante porém, são as narrações dos diversos médiuns desencarnados que André Luiz teve contato antes de seus trabalhos externos. A grande maioria de pessoas que retornam ao mundo espiritual com dons mediúnicos e tarefas a terem sido realizadas, e poucos são os que obtiveram algum progresso parcial em suas atividades espirituais.
    André Luiz começa a fazer suas primeiras excursões no mundo espiritual e estagia alguns dias em um posto de socorro situado mais próximo a Terra, e em suas dependências entra em contato com espíritos dementados, também com aqueles no qual eles chamam “os que dormem”, são espíritos que acreditando que nada mais existe além da matéria, após o desencarne entram em um estado de torpor espiritual, porém a mente permanece sempre em atividade, mesmo que seja interior.
    Também passa certo tempo em uma casa espírita onde acompanha alguns trabalhos mediúnicos realizados por alguns encarnados, e narra sob uma ótica astral todo o desenrolar do que acontece nas reuniões mediúnicas.
Enfim, mais um ótimo livro de nosso amigo e instrutor espiritual André Luiz que está repleto de explicações acerca do mundo espiritual e experiências pessoais vividas por este ilustre mensageiro.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Fumante ou Fumado? II



    Continuando a postagem anterior sobre o tema do tabagismo, expliquei que o desencarnado não possuindo mais o corpo físico e o duplo etérico, deixa de receber diretamente as impressões do mundo físico, ficando impossibilitado de poder saciar seus desejos de ordem material.
    Quando o indivíduo não possui forças suficientes para vencer estes vícios ou simplesmente não possui um adiantamento moral suficiente para proceder com uma boa conduta, resolve explorar seus irmãos do mundo físico, pois possuímos ambos os corpos que faltam a eles para poderem satisfazer seus mórbidos desejos.
    Começa então os problemas de difíceis diagnósticos e árduos tratamentos, são as chamadas obsessões. Muitos acreditam que basta apenas o desencarnado “encostar” em qualquer pessoa para iniciar este sinistro processo, mas enganam-se, a obsessão é algo difícil e até engenhoso por parte do obsessor, para que esta seja firme e permanente é necessário muito trabalho por parte dele e desleixo por parte do obsidiado.
    Não basta um simples “toque” ou “sopro” de um obsessor para que ele ganhe terreno, se faz necessário que ele vença as barreiras mentais do encarnado, as defesas psíquicas, conquiste certa confiança e afinidade mental com o obsidiado. Para isto ele utiliza de certas técnicas como um estranho que pretendendo ganhar a confiança e busca agradar de todos os modos a quem deseja prejudicar.
    São os pensamentos e desejos agradáveis que nos surgem, porém pouco construtivos, são as deliciosas desculpas que gostamos de ouvir para nós mesmos e que nos isentam das responsabilidades que criamos. Tais pensamentos são alimentados pelos obsessores até que estes possuam “livre” acesso a nossa intimidade. Uma vez conquistado isto, ele assume o controle de diversas ações e desejos, sempre buscando ampliá-los para poder se satisfazer.
    O obsessor se vincula ao duplo etérico do encarnado e passa a receber de forma indireta as substâncias metabolizadas pelo duplo. Aliás, a intenção dele sempre foi esta, e dessa forma ele passa a fumar através de outra pessoa, e sempre que sente vontade, incita seu cachimbo humano a fumar , e dessa forma, o fumante torna-se literalmente o fumado, nada mais do que um objeto do qual se serve outro ser para obter seu prazer.
Ele ira utilizá-lo até o momento que puder, pois este processo é um tanto quanto complexo, torna assim valioso, e não havendo mais condições de utilizá-lo, irá a caça de um novo cachimbo humano, indiferente a sorte do seu anterior.
    Toda sorte de vícios abre nossas defesas para entidades menos esclarecidas disto se aproveitem para satisfazer seus desejos materiais. Por isto recomendou-nos o mestre Jesus: orai e vigiai. É importante estarmos atentos a estes intrusos invisíveis, e somente a forte força de vontade e orientação ao bem para quebrar os grilhões impostos pelos obsessores.

Espaço Leitura: Há 2000 Anos



    Atualmente todos já ouviram falar de Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, que inclusive é mostrado no filme que leva o nome deste ícone do espiritismo. Mas poucas pessoas sabem quem foi Emmanuel ou um pouco de suas vidas passadas.
    Neste livro Emmanuel conta as suas experiências vividas na Terra na época que ostentava a figura do orgulhoso senador romano Publius Lentulus. Grande parte da história se passa na antiga Palestina a aproximadamente 2000 anos, de onde vem o título do livro. 
    As cenas e situações são ricamente contadas por Emmanuel e detalhes dos mais diversos não faltam neste romance. Emmanuel, a época o senador Lentulus, passa por uma série de catástrofes pessoais e uma delas o leva a conhecer um pobre marceneiro que o povo dizia ser alguém que curava tudo, mas devido a seu áustero caráter e orgulho patrício não quis aceitar o que esta ilustre figura lhe falou.
    Com o passar do tempo e as duras provações a que é submetido o orgulhoso senador, começa a compreender a mensagem que o crucificado deixou ao mundo. A trama do livro é impressionante e as narrativas e trechos muito emocionantes que nos remetem a uma reflexão profunda de como era e como é o mundo, quem foi e para que veio Jesus.
    O leitor não se arrependerá de ter uma obra destas em sua coleção, onde é narrado muitas vezes com lágrimas e tristezas o desenrolar de um episódio da vida de nosso amigo e instrutor Emmanuel.

Fumante ou fumado? I



    Há muita controvérsia no meio espírita quando o assunto se trata de algum vício de modo geral. Alguns acham que o mal espiritual é grave, outros que não é nenhum bicho de sete cabeças e por aí vai. Bom cada vício tem algumas características, vamos falar por alto a respeito de alguns deles e o leitor deve tirar suas próprias conclusões.
    Bom, segundo o espiritismo, nós possuímos um períspirito, ou seja, nada mais do que um corpo espiritual ou também chamado corpo astral cuja para poder interagir com a matéria, que é demais grosseira para que o espírito possa atuar nela diretamente.
    Porém, este corpo astral, é também demasiadamente sutil para atuar na matéria, assim como ser impressionado por ela. Para isso é necessário um terceiro corpo chamado de duplo etérico, que nada mais é do que uma cópia fiel do corpo físico e constituído de materiais provenientes do éter físico, por isto o nome. 
    Este duplo etérico é um corpo intermediário que atua entre o corpo físico e o corpo astral, é ele o responsável por levar ao corpo físico toda a ordem de comandos, biológicos ou mentais, geradas pelo corpo astral e também “sintetizar” as substâncias ingeridas pelo corpo físico e transmitir qualquer impressão gerada por ele para o corpo astral. É nada mais do que um meio, um laboratório ou um transformador para ambos os corpos.
    Acontece que este duplo etérico se desfaz com a morte do corpo físico, variando muito o tempo para cada indivíduo. Assim, o desencarnado não só deixa de ter o corpo físico como também não possui o duplo etérico, e sem o seu transformador próprio, fica impossibilitado de receber diretamente as impressões que são geradas pela matéria no mundo físico.
    Os vícios de modo geral fazem parte dos desejos do ser humano, e naturalmente que os desencarnados os levam como parte que estes são de suas personalidades. Desta forma, os desencarnados possuem os desejos e as paixões que fazem parte de si próprios, porém impossibilitados de exercerem seus vícios e saciarem seus desejos de forma direta, pois não possuem mais o pedestal do corpo físico e do duplo.
    Continua na próxima postagem.