quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Rochester – Prazer em cada leitura



    Escritor igual ao conde John Wilmot Rochester é difícil de encontrar. Seus livros costumam narrar de forma romanceada suas encarnações e a de seu grupo familiar de espíritos com uma riqueza invejável na construção dos ambientes, cenários e personagens. Cada obra sua é digna de um prêmio. Como grande fã que sou de Rochester torna-se até difícil comentá-lo, digamos que após Rochester muitos romances de outros autores perderam a graça para mim.
    O curioso deste autor é que apesar de ser um espírito já bem avançado em conhecimentos e inteligência, Rochester parece gostar das tramas e artimanhas humanas, fazendo com que cada narrativa sua seja uma reviravolta do início ao fim. Vários contextos são construídas e depois destruídas para serem construídas novamente, surpreendendo sempre o leitor que não sabe o que esperar no final da trama. Difícil mesmo é separar a realidade da fantasia em livros que Rochester utiliza de figuras de linguagem e toques de genialidade sempre nos deixando de boca aberta com o desfecho de suas estórias.
    Quase a totalidade de suas obras foram psicografas pela médium russa Vera Kryzhanovskaia, no período que abrange entre os anos de 1885 a 1917, lembrando ainda que muitos de seus livros foram premiados na Europa por organizações literárias que não possuíam vínculo com qualquer movimento espiritualista. Com um total de 51 livros psicografados por ela, os romances englobam variados períodos históricos, desde a Assíria, passando pelo Egito, Pompéia, Roma, a Grécia da Idade Antiga, a Europa da Idade Média, a França da Renascença e de Luís XI de França, além de cenários dos primórdios do século XX, e todos repletos de descrições sobre as culturas e personagens descritos nos livros.
    O que possuímos de informação sobre ele é que John Wilmot, foi o Segundo Conde de Rochester (Ditchley, 1 de abril de 1647 — 26 de julho de 1680), um libertino inglês, amigo do rei Carlos II e escritor de muita poesia satírica e obscena, características que o tornaram popular. No espiritismo, é mais conhecido como J. W. Rochester.
    Foi uma célebre figura da corte da Restauração inglesa e patrono das artes. Apesar de ter casado-se com a herdeira Elizabeth Malet, possuiu muitas amantes, entre elas a atriz Elizabeth Barry. Foi muito divulgado que ele teria renunciado ao ateísmo em seu leito de morte.
    Deixo a dica que os seguintes livros são excelentes: “A Vingança do Judeu”, “Herculanum” e “Abadia dos Beneditinos”.

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