quarta-feira, 16 de março de 2011

Fumante ou Fumado? II



    Continuando a postagem anterior sobre o tema do tabagismo, expliquei que o desencarnado não possuindo mais o corpo físico e o duplo etérico, deixa de receber diretamente as impressões do mundo físico, ficando impossibilitado de poder saciar seus desejos de ordem material.
    Quando o indivíduo não possui forças suficientes para vencer estes vícios ou simplesmente não possui um adiantamento moral suficiente para proceder com uma boa conduta, resolve explorar seus irmãos do mundo físico, pois possuímos ambos os corpos que faltam a eles para poderem satisfazer seus mórbidos desejos.
    Começa então os problemas de difíceis diagnósticos e árduos tratamentos, são as chamadas obsessões. Muitos acreditam que basta apenas o desencarnado “encostar” em qualquer pessoa para iniciar este sinistro processo, mas enganam-se, a obsessão é algo difícil e até engenhoso por parte do obsessor, para que esta seja firme e permanente é necessário muito trabalho por parte dele e desleixo por parte do obsidiado.
    Não basta um simples “toque” ou “sopro” de um obsessor para que ele ganhe terreno, se faz necessário que ele vença as barreiras mentais do encarnado, as defesas psíquicas, conquiste certa confiança e afinidade mental com o obsidiado. Para isto ele utiliza de certas técnicas como um estranho que pretendendo ganhar a confiança e busca agradar de todos os modos a quem deseja prejudicar.
    São os pensamentos e desejos agradáveis que nos surgem, porém pouco construtivos, são as deliciosas desculpas que gostamos de ouvir para nós mesmos e que nos isentam das responsabilidades que criamos. Tais pensamentos são alimentados pelos obsessores até que estes possuam “livre” acesso a nossa intimidade. Uma vez conquistado isto, ele assume o controle de diversas ações e desejos, sempre buscando ampliá-los para poder se satisfazer.
    O obsessor se vincula ao duplo etérico do encarnado e passa a receber de forma indireta as substâncias metabolizadas pelo duplo. Aliás, a intenção dele sempre foi esta, e dessa forma ele passa a fumar através de outra pessoa, e sempre que sente vontade, incita seu cachimbo humano a fumar , e dessa forma, o fumante torna-se literalmente o fumado, nada mais do que um objeto do qual se serve outro ser para obter seu prazer.
Ele ira utilizá-lo até o momento que puder, pois este processo é um tanto quanto complexo, torna assim valioso, e não havendo mais condições de utilizá-lo, irá a caça de um novo cachimbo humano, indiferente a sorte do seu anterior.
    Toda sorte de vícios abre nossas defesas para entidades menos esclarecidas disto se aproveitem para satisfazer seus desejos materiais. Por isto recomendou-nos o mestre Jesus: orai e vigiai. É importante estarmos atentos a estes intrusos invisíveis, e somente a forte força de vontade e orientação ao bem para quebrar os grilhões impostos pelos obsessores.

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