segunda-feira, 28 de março de 2011

Álcool - O Verdadeiro Caneco Vivo



    Como vimos anteriormente nas postagens a respeito do cigarro, o álcool também produz consequências semelhantes no que diz respeito à obsessão. O indivíduo que bebe, torna-se, na maioria esmagadora das vezes, o caneco vivo do desencarnado que, ainda preso aos vícios e sensações inferiores, se utiliza de um invólucro físico para saciar seu apetite.
    O álcool é um grande mal da atual sociedade e é um vilão ainda pior tanto porque é aceito em qualquer meio. Das drogas legalizadas ela é a campeã, é a que mais mata, a que mais afeta pessoas, a que mais vidas destrói direta e indiretamente. Se infiltra nos lares e associações como inofensivo divertimento passando com o tempo a ser indispensável produto para diversas ocasiões.
    Dificilmente alguém admite a sua dependência, acreditam que alcóolatras são somente as pessoas que estão em estado adiantado e crônico do que hoje a ciência classifica como doença. Não se enganem, todo estado crônico tem o seu princípio e as inocentes comemorações e divertimentos regrados a álcool é um deles. Ninguém começa pelo fim, e ao cabo de alguns anos, o álcool se torna tão essencial que não há mais diversão, passa tempo, comemoração ou desabafo sem que ele esteja presente.
    Pior ainda que o cigarro, o álcool retira o comando psíquico da pessoa. Se para o fumante o obsessor terá que vencer as barreiras mentais do encarnado para conseguir seu domínio, muito mais fácil isto se torna em relação ao álcool, uma vez que a própria substância já lhe retira as condições para um perfeito discernimento e consequente defesa psicológica, prova disto é a imensa quantidade de ações que o embriagado faz que, em estado de sobriedade, nisto jamais pensaria.
    Como mencionado anteriormente, o obsessor se utiliza do duplo etérico do encarnado para que possa “metabolizar” o álcool em seu corpo astral ou espiritual (também conhecido como períspirito). Uma vez que o duplo deixa de existir com a morte do corpo físico, deixa assim, de ter a possibilidade de conseguir sintetizar substâncias materiais para que delas possa ter suas sensações.
    Em síntese, o processo obsessivo é semelhante aos outros aplicados, o obsessor escolherá sua vítima, alguém em que possa ter acesso ao campo mental e de preferência seja desregrado, e aos poucos irá vencendo as barreiras psíquicas para ter acesso à intimidade e futuro controle do encarnado.
    O alcoolizado se torna assim, um fantoche nas mãos do obsessor, uma vez que alcoolizado perde praticamente qualquer resistência psíquica em face do intruso que passa a lhe dirigir de forma indireta as ações e a lhe sugar as energias tanto vitais quanto emanadas do álcool.
    Certa vez me perguntaram se uma vez que o alcóolatra perde quase completamente o controle dos seus atos na vida moral, por consequência não seria responsabilizado pelo mal que viesse a surgir disto. Respondo-lhes que cada um será julgado conforme seu merecimento. O alcoolizado e obsediado pode não responder diretamente pelos atos originados desta terrível simbiose, porém, é inteiramente sua a responsabilidade de ter dado oportunidade para que tal procedimento ocorresse. O ser humano é assim responsável porque foi o que deu causa para que se instalasse um processo obsessivo.

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